E os Jogos Olímpicos no
Brasil 2016!
Todos nos regozijamos com o
magnífico espetáculo de abertura, demonstrando a nossa posse de
valores de alto significado, numa apresentação que se deve
considerar uma das mais belas jamais apresentadas. Até o momento
conseguimos a primeira medalha de ouro através de uma jovem de
modesta condição socioeconômica, que conseguiu o triunfo depois de
haver sido educada em uma ONG dedicada a crianças pobres do seu
bairro, em zona perigosa do Rio de Janeiro.
Os Jogos Olímpicos chegam-nos
em momento grave de convulsões de vária ordem, apresentando o seu
belo espetáculo de competições, nas quais se destacam os mais
preparados indivíduos do mundo, em intérmino desfile de harmonia.
Jogos variados e fascinantes alguns, desviam-nos a atenção das
crises e aberrações que nos vêm sacudindo nos últimos tempos,
direcionando-nos para outros valores que estão ao alcance de quantos
a eles se possam dedicar.
Durante este período,
poderemos discutir outros temas que não os do suborno, da
indignidade, da malversação de recursos, mas dialogar em torno dos
esforços e sacrifícios pessoais no investimento da ação chegando
à perfeição possível. Reflexionando em torno desse notável
esforço generalizado que se iniciou em Olímpia, na Grécia antiga,
pensamos em um outro tipo de Olimpíadas, as que dizem respeito aos
sentimentos de amor e de fraternidade entre os povos. As atuais já
conseguem reunir as nações de diferentes comportamentos num
interesse comum, o que torna factível a aquisição de outras de
natureza espiritual, felicitando o mundo.
Nesses
futuros dias, poderemos aspirar aos campeonatos da solidariedade, da
compaixão, da caridade, auxiliando-nos reciprocamente, a fim de que
a miséria de qualquer natureza fuja envergonhada, cedendo lugar ao
esplendoroso comportamento do amor conforme Jesus o viveu e nos
ensinou. Poderemos impor-nos o exercício da solidariedade, dando
início às Olimpíadas espirituais...
Divaldo
Pereira Franco.
Artigo publicado no jornal A Tarde,
coluna Opinião, em 11.8.2016.
Em 12.8.2016.
Artigo publicado no jornal A Tarde,
coluna Opinião, em 11.8.2016.
Em 12.8.2016.
Nenhum comentário:
Postar um comentário