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sábado, 22 de outubro de 2016

PARÁBOLA DA ROSA

Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente.
Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou,
“Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?”
Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e, antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu.
Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa: são as qualidades dadas por Deus.
Dentro de cada alma temos também os espinhos: são as nossas falhas.
Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.
Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.
Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós e, consequentemente, ele morre.
Nunca percebemos o nosso potencial.
Algumas pessoas não veem a rosa dentro delas mesmas.
Portanto alguém mais deve mostrar a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas.
Esta é a característica do amor.
Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras falhas.
Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos.
Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
Portanto sorriam e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam…

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

OBSERVEMO-NOS

"Aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou." João (I João, 2:6)
Há quem afirme viver com a bondade de Jesus e não hesita em atirar-se contra os semelhantes, através da maledicência e da crueldade.
Há quem assevere compreender o otimismo do Divino Mestre e não vacila em concentrar-se nas sombras do pessimismo e do desespero.
Há quem proclame a fraternidade do Cristo, incentivando a separação e a discórdia.
Há quem exalte o trabalho incessante do Senhor na extensão do bem, acomodando-se na rede da preguiça e do comodismo.
Há quem louve a simplicidade do Eterno Amigo, complicando todos os problemas da estrada.
Há quem glorifique a paciência do Sublime Instrutor, agarrando-se ao pedregulho da agressividade e da intolerância.
Se nos confessamos aprendizes do Evangelho, observemos os nossos próprios passos.
Lembremo-nos de que o nome de Jesus está empenhado em nossas mãos.
Assim compreendendo, afeiçoemo-nos ao Modelo Divino.
Quando o apóstolo nos declara: - "aquele que diz permanecer nele, deve também andar como ele andou" -, deseja naturalmente dizer: - "quem se afirma seguidor de Jesus, decerto deverá imitar-lhe a conduta, buscando viver na exemplificação em que o Mestre viveu".
XAVIER, Francisco Cândido. Fonte Viva. Pelo Espírito Emmanuel. FEB. Capítulo 167.

PARÁBOLA DA FIGUEIRA QUE SECOU


Quando saiam de Betânia, ele teve fome; e, vendo ao longe uma figueira, para ela encaminhou-se, a ver se acharia alguma coisa; tendo-se, porém, aproximado, só achou folhas, visto não ser tempo de figos. Então, disse Jesus à figueira: Que ninguém coma de ti fruto algum, o que seus discípulos ouviram. - No dia seguinte, ao passarem pela figueira, viram que secara até á raiz. - Pedro, lembrando-se do que dissera Jesus, disse: Mestre, olha como secou a figueira que tu amaldiçoaste. - Jesus, tomando a palavra, lhes disse: Tende fé em Deus. - Digo-vos, em verdade, que aquele que disser a esta montanha: Tira-te daí e lança-te ao mar, mas sem hesitar no seu coração, crente, ao contrário, firmemente, de que tudo o que houver dito acontecerá, verá que, com efeito, acontece. (S. MARCOS, cap. Xl, vv. 12 a 14 e 20 a 23.)
A figueira que secou é o símbolo dos que apenas aparentam propensão para o bem, mas que, em realidade, nada de bom produzem; dos oradores que mais brilho têm do que solidez, cujas palavras trazem superficial verniz, de sorte que agradam aos ouvidos, sem que, entretanto, revelem, quando perscrutadas, algo de substancial para os corações. E de perguntar-se que proveito tiraram delas os que as escutaram.
Simboliza também todos aqueles que, tendo meios de ser úteis, não o são; todas as utopias, todos os sistemas ocos, todas as doutrinas carentes de base sólida. O que as mais das vezes falta é a verdadeira fé, a fé produtiva, a fé que abala as fibras do coração, a fé, numa palavra. que transporta montanhas. São árvores cobertas de folhas porém, baldas de frutos. Por isso é que Jesus as condena à esterilidade, porquanto dia virá em que se acharão secas até à raiz. Quer dizer que todos os sistemas, todas as doutrinas que nenhum bem para a Humanidade houverem produzido, cairão reduzidas a nada; que todos os homens deliberadamente inúteis, por não terem posto em ação os recursos que traziam consigo, serão tratados como a figueira que secou.
Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções. Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito. Nos tempos atuais, de renovação social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde o alimento; há-os por toda a parte, em todos os países em todas as classes da sociedade, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos são chamados. Se porém, eles desviam do objetivo providencial a preciosa faculdade que lhes foi concedida, se a empregam em coisas fúteis ou prejudiciais, se a põem a serviço dos interesses mundanos, se em vez de frutos sazonados dão maus frutos se se recusam a utilizá-la em beneficio dos outros, se nenhum proveito tiram dela para si mesmos, melhorando-se, são quais a figueira estéril. Deus lhes retirará um dom que se tornou inútil neles: a semente que não sabem fazer que frutifique, e consentirá que se tornem presas dos Espíritos maus.
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 19. Itens 8 a 10.

JULGAMENTO APRESSADO

Uma garota segurava em suas mãos duas maçãs. Sua mãe entrou e lhe pediu com uma voz doce e um belo sorriso:
– Querida, você poderia dar uma de suas maçãs para mamãe?
A menina levanta os olhos para sua mãe durante alguns segundos, e morde subitamente uma das maçãs e logo em seguida a outra.
A mãe sente seu rosto se esfriar e perde o sorriso. Ela tenta não mostrar sua decepção quando sua filha lhe dá uma de suas maçãs mordidas. A pequena olha sua mãe com um sorriso de anjo e diz:
– A mais doce é essa!
Pouco importa quem você é, que você tenha experiência, seja competente ou sábio. Espere para fazer seu ‪‎julgamento. Dê aos outros o privilégio de poder se explicar. Mesmo que a ação pareça errada, o motivo pode ser bom. Pense nisso!

JOGOS OLÍMPICOS BRASIL 2016 - RIO DE JANEIRO-RJ


E os Jogos Olímpicos no Brasil 2016!
Todos nos regozijamos com o magnífico espetáculo de abertura, demonstrando a nossa posse de valores de alto significado, numa apresentação que se deve considerar uma das mais belas jamais apresentadas. Até o momento conseguimos a primeira medalha de ouro através de uma jovem de modesta condição socioeconômica, que conseguiu o triunfo depois de haver sido educada em uma ONG dedicada a crianças pobres do seu bairro, em zona perigosa do Rio de Janeiro.
Os Jogos Olímpicos chegam-nos em momento grave de convulsões de vária ordem, apresentando o seu belo espetáculo de competições, nas quais se destacam os mais preparados indivíduos do mundo, em intérmino desfile de harmonia. Jogos variados e fascinantes alguns, desviam-nos a atenção das crises e aberrações que nos vêm sacudindo nos últimos tempos, direcionando-nos para outros valores que estão ao alcance de quantos a eles se possam dedicar.
Durante este período, poderemos discutir outros temas que não os do suborno, da indignidade, da malversação de recursos, mas dialogar em torno dos esforços e sacrifícios pessoais no investimento da ação chegando à perfeição possível. Reflexionando em torno desse notável esforço generalizado que se iniciou em Olímpia, na Grécia antiga, pensamos em um outro tipo de Olimpíadas, as que dizem respeito aos sentimentos de amor e de fraternidade entre os povos. As atuais já conseguem reunir as nações de diferentes comportamentos num interesse comum, o que torna factível a aquisição de outras de natureza espiritual, felicitando o mundo.
Nesses futuros dias, poderemos aspirar aos campeonatos da solidariedade, da compaixão, da caridade, auxiliando-nos reciprocamente, a fim de que a miséria de qualquer natureza fuja envergonhada, cedendo lugar ao esplendoroso comportamento do amor conforme Jesus o viveu e nos ensinou. Poderemos impor-nos o exercício da solidariedade, dando início às Olimpíadas espirituais...
 Divaldo Pereira Franco.
Artigo publicado no jornal A Tarde,
 coluna Opinião, em  11.8.2016.
Em 12.8.2016.

domingo, 16 de outubro de 2016

ÁGUA FLUIDIFICADA NO CENTRO ESPÍRITA

A Água Fluidificada no Centro Espírita ou em nossa casa, onde houver uma reunião espírita é de grande importância para o complemento do passe, pois pode trazer uma melhora na parte física ou psicológica dos atendidos.

A água deve ficar em recipientes destampados para receber a dose de fluídos necessária vinda dos Mentores. A água após receber os fluidos pode acontecer de mudar de cor e gosto, mas quem pode observar melhor as mudanças são os médiuns videntes.
A água fluidificada trás paz interior e diminui as dores, pode em alguns casos havercuras, nunca se esquecendo do merecimento de cada um.
Os Espíritos de Luz usam a água como um condutor de fluidos espirituais que quando tomada atinge diretamente os órgãos com problemas.
Com um pouco de fé e a água fluidificada a pessoa alcança a melhora de seu organismo, para esse trabalho não obriga a participação do médium.
Infelizmente alguns Centros Espíritas não tem essa comunicação com os espíritos que é mais uma das diversas formas dos espíritos praticarem a caridade. Os médiuns videntes classificam esse trabalho tão importante como qualquer outro no Centro Espírita.
A água fluidificada deve ser dada aos que estão presentes no Centro e quem trouxe de casa o vasilhame com água pode dar aos que estão em casa.
A teoria do espiritismo é muito valiosa, mas o trabalho dos Mentores em um Centro Espírita é simplesmente algo deslumbrante de beleza, amor e indescritível.
Na ora de uma prece é bom colocar um copo com água e pedir no encerramento para o nosso Anjo da Guarda, Mentor, Guia Espiritual, Espírito de Luz ou aquele que nos protege, fluidificar a água para a nossa saúde.
Cerca de 70% do corpo humano é formado por água, motivo que leva os Espíritos de Luz acreditar em algo de muito valor para os que estão na terra, fluidificando esse líquido importante para a nossa sobrevivência.

ÁGUA FLUIDIFICADA

O Que é Água Fluidificada?

A água fluidificada é a água normal, acrescida de fluidos curadores. Em termos de Espiritismo, entende-se por água fluidificada aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados à água. É a água magnetizada por fluidos.
Quem faz a fluidificação da água?
Em geral, são os Espíritos desencarnados que, durante as sessões de fluidoterapia, fluidificam a água, mas a água pode ser magnetizada tanto pelos fluidos espirituais quanto pelos fluidos dos homens encarnados, assim como ocorre com os passes, sendo necessário, para isso, da parte do indivíduo que irá realizar a fluidificação, a realização de preces e a imposição das mãos, a fim de direcionar os fluidos para o recipiente em que se encontrar a água.
Como é feita a fluidificação da água? 
A água é um dos corpos mais simples e receptivos da Terra. É como que a base pura, em que a medicação Espiritual pode ser impressa. O processo é invisível aos olhos mortais, por isso, a confiança e a fé do paciente são partes essenciais para que tratamento alcance o efeito desejado. A água é um ótimo condutor de força eletro-magnética e absorverá os fluidos sobre ela projetados, conserva-los-á e os transmitirá ao organismo doente, quando ingerida. A água fluidificada expande os átomos físicos, ocasionando a entrada de átomos espirituais, ainda desconhecidos, e que servem para ajudar na cura.
Procedimentos para a fluidificação da água
Tipos de fluidificação da água 
Fluidificação Magnética: É aquela em que fluidos medicamentosos são adicionados na água por ação magnética da pessoa (encarnada) que coloca suas mãos sobre o recipiente com água e projeta seus próprios fluidos.
Fluidicação Espiritual: É aquela em que os Espíritos aplicam fluidos (sem intermediários) diretamente sobre os frascos com água. Na Fluidificação Espiritual a água não recebe fluidos magnéticos do indivíduo encarnado, mas somente os trazidos pelos Espíritos. A Fluidificação Espiritual é a mais comumente utilizada nos Centros Espíritas. 
Fluidificação Mista: É uma modalidade de fluidificação onde se misturam os fluidos do indivíduo encarnado com os fluidos trazidos pelos Espíritos.
Como vimos, o processo de fluidificação da água independe da presença de médiuns curadores, pois os Espíritos podem aplicar os fluidos sem intermediários, diretamente sobre os frascos com água, além disso, qualquer pessoa pode fluidificar a água, basta ter fé e concentrar-se naquilo que estiver fazendo, projetando assim os seus próprios fluidos e recebendo o auxílio da Espiritualidade amiga, sempre presente.
Ação da água fluidificada no organismo 
A água é uma molécula polar composta e é facilmente absorvida no nosso organismo. Por isso e aproveitando-se de algumas de suas propriedades (tensão superficial, condutividade elétrica e susceptibilidade magnética), é usada como agente do tratamento de fluidoterapia.
Todas as reações que acontecem no nosso organismo são em soluções aquosas, e as proteínas, membranas, enzimas, mitocôndrias e hormônios somente são funcionais na presença desta substância (água).
A ciência denomina a água de “Líquido Vital”. Uma vez fluidificada e ingerida, a água pode provocar os seguintes efeitos:
Inibição da formação de radicais livres, ou seja, diminuição dos processos oxidativos celulares, diminuição da taxa de produção de gás carbônico, aceleração dos processos de fagocitose, incremento na produção de linfócitos (células de defesa);
Observa-se na membrana celular uma maior mobilidades de íons Sódio e Potássio, melhorando o processo de osmose celular, tendo um efeito rejuvenescedor no organismo. Há uma distribuição no mecanismo de transporte de vários tipos de cátions, como é o caso do cálcio;
Efeitos sobre os hormônios receptores, ativação dos linfócitos por antígenos e várias lecitinas. O processo de polarização magnética induzida (imantação) da água no organismo produz a captura e precipitação do cálcio em excesso no meio celular;
Reposição da energia espiritual, renovando a estrutura perispiritual.
A terapêutica com a água fluidificada traz muitos benefícios ao organismo, apesar de não poder parar ou regredir as doenças geradas por resgates, doenças crônicas e degenerativas, porém facilita a ação medicamentosa e tem se mostrado eficiente na cura das doenças psicossomáticas. 
Conclusão 
A água fluidificada, portanto, é uma água magnetizada, principalmente, pelos Espíritos, contendo, assim, alterações ocasionadas pelos fluidos salutares ali colocados e direcionados para o equilíbrio de alguma enfermidade física ou espiritual.
Para cada paciente o fluido medicamentoso será específico não só para a sua enfermidade física, mas também para as necessidades espirituais de cada um. Deve ser usada como um medicamento. Manda o bom senso que não se utilize remédios sem necessidade, portanto, da mesma maneira, só deve usar a água fluidificada quem de fato estiver necessitando dela. Tudo em excesso faz mal, não é mesmo.
Fonte: Mediunidade Sem Preconceito. Autor: Edvaldo Kulcheski

DÊ UMA CHANCE A VOCÊ - QUAL CAMINHO VOCÊ SEGUIRÁ ?

Talvez você já tenha feito perguntas como estas:
De onde vim ao nascer? Para onde irei depois da morte? O que há depois dela?

Por que uns sofrem mais do que outros? Por que uns têm determinada aptidão e outros não?

Por que alguns nascem ricos e outros pobres? Alguns cegos, aleijados, débeis mentais, enquanto outros nascem inteligentes e saudáveis? Por que Deus permite tamanha desigualdade entre seus filhos?

Por que uns, que são maus, sofrem menos que outros, que são bons?

No entanto, a maioria das pessoas, vivendo a vida atribulada de hoje, não está interessada nos problemas fundamentais da existência. Antes se preocupam com seus negócios, com seus prazeres, com seus problemas particulares. Acham que questões como "a existência de Deus" e "a imortalidade da alma" são da competência de sacerdotes, de ministros religiosos, de filósofos e teólogos. Quando tudo vai bem em suas vidas, elas nem se lembram de Deus e, quando se lembram, é apenas para fazer uma oração, ir a um templo, como se tais atitudes fossem simples obrigações das quais todas têm que se desincumbir de uma maneira ou de outra. A religião para elas é mera formalidade social, alguma coisa que as pessoas devem ter, e nada mais; no máximo será um desencargo de consciência, para estar bem com Deus. Tanto assim, que muitos nem sequer alimentam firme convicção naquilo que professam, carregando sérias dúvidas a respeito de Deus e da continuidade da vida após a morte.

Quando, porém, tais pessoas são surpreendidas por um grande problema, a perda de um ente querido, uma doença incurável, uma queda financeira desastrosa - fatos que podem acontecer na vida de qualquer pessoa - não encontram em si mesmas a fé necessária, nem a compreensão para enfrentar o problema com coragem e resignação, caindo, invariavelmente, no desespero.

Onde se encontra a solução?

Há uma doutrina que atende a todos estes questionamentos. É o Espiritismo.

O conhecimento espírita abre-nos uma visão ampla e racional da vida, explicando-a de maneira convincente e permitindo-nos iniciar uma transformação íntima, para melhor.

Mas, o que é o Espiritismo?

O Espiritismo é a doutrina revelada pelos Espíritos Superiores, através de médiuns, e organizada (codificada), no século XIX, por um educador francês, conhecido por Allan Kardec.

O Espiritismo é, ao mesmo tempo filosofia, ciência e religião.

Filosofia, porque dá uma interpretação da vida, respondendo questões como "de onde eu vim", "o que faço no mundo", "para onde irei depois da morte". Toda doutrina que dá uma interpretação da vida, uma concepção própria do mundo, é uma filosofia.

Ciência, porque estuda, à luz da razão e dentro de critérios científicos, os fenômenos mediúnicos, isto é, fenômenos provocados pelos espíritos e que não passam de fatos naturais. Todos os fenômenos, mesmo os mais estranhos, têm explicação científica. Não existe o sobrenatural no Espiritismo.

Religião, porque tem por objetivo a transformação moral do homem, revivendo os ensinamentos de Jesus Cristo, na sua verdadeira expressão de simplicidade, pureza e amor. Uma religião simples sem sacerdotes, cerimoniais e nem sacramentos de espécie alguma. Sem rituais, culto a imagens, velas, vestes especiais, nem manifestações exteriores.

E quais são os fundamentos básicos do Espiritismo?

A existência de Deus que é o Criador, causa primária de todas as coisas. A Suprema Inteligência. É eterno, imutável, imaterial, onipotente, soberanamente justo e bom.

A imortalidade da alma ou espírito. O espírito é o princípio inteligente do Universo, criado por Deus, para evoluir e realizar-se individualmente pelos seus próprios esforços. Como espíritos já existíamos antes do nascimento e continuaremos a existir depois da morte do corpo.

A reencarnação. Criado simples e sem nenhum conhecimento, o espírito é quem decide e cria o seu próprio destino. Para isso, ele é dotado de livre-arbítrio, ou seja, capacidade de escolher entre o bem e o mal. Tem a possibilidade de se desenvolver, evoluir, aperfeiçoar-se, de tornar-se cada vez melhor, mais perfeito, como um aluno na escola, passando de uma série para outra, através dos diversos cursos. Essa evolução requer aprendizado, e o espírito só pode alcançá-la encarnando no mundo e reencarnando, quantas vezes necessárias, para adquirir mais conhecimento, através das múltiplas experiências de vida. O progresso adquirido pelo espírito não é somente intelectual, mas, sobretudo, o progresso moral.

Não nos lembramos das existências passadas e nisso também se manifesta a sabedoria de Deus. Se lembrássemos do mal que fizemos ou dos sofrimentos que passamos, dos inimigos que nos prejudicaram ou daqueles a quem prejudicamos, não teríamos condições de viver entre eles atualmente. Pois, muitas vezes, os inimigos do passado hoje são nossos filhos, nossos irmãos, nossos pais, nossos amigos que, presentemente, se encontram junto de nós para a reconciliação. A reencarnação, desta forma, é a oportunidade de reparação, assim como é, também, oportunidade de devotarmos nossos esforços pelo bem dos outros, apressando nossa evolução espiritual. Pelo mecanismo da reencarnação vemos que Deus não castiga. Somos nós os causadores dos próprios sofrimentos, pela lei de "ação e reação".

A comunicabilidade dos espíritos. Os espíritos são seres humanos desencarnados e continuam sendo como eram quando encarnados: bons ou maus, sérios ou brincalhões, trabalhadores ou preguiçosos, cultos ou medíocres, verdadeiros ou mentirosos. Eles estão por toda parte. Não estão ociosos. Pelo contrário, eles têm as suas ocupações. Através dos denominados médiuns, o espírito pode se comunicar conosco, se puder e se quiser.

A pluralidade dos mundos habitados. Os diferentes mundos, disseminados pelo espaço infinito, constituem as inúmeras moradas aos Espíritos que neles encarnam. As condições desses mundos diferem quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridades dos seus habitantes.

Como o Espiritismo interpreta o Céu e o Inferno?

Não há céu nem inferno. Existem, sim, estados de alma que podem ser descritos como celestiais ou infernais. Não existem também anjos ou demônios, mas apenas espíritos superiores e espíritos inferiores, que também estão a caminho da perfeição - os bons se tornando melhores e os maus se regenerando.

Deus não se esquece de nenhum de seus filhos, deixando a cada um o mérito das suas obras. Somente desta forma podemos entender a Suprema Justiça Divina.

Por que o Espiritismo realça a Caridade?

Porque fora dos preceitos da verdadeira caridade, o espírito não poderá atingir a perfeição para a qual foi destinado. Tendo-a por norma, todos os homens são irmãos e qualquer que seja a forma pela qual adorem o Criador, eles se estendem as mãos, se entendem e se ajudam mutuamente.

Por que fé raciocinada?

A fé sem raciocínio não passa de uma crendice ou mesmo de uma superstição. Antes de aceitarmos alguma coisa como verdade, devemos analisá-la bem. "Fé inabalável é aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade."- Allan Kardec.

E onde podemos encontrar mais esclarecimentos sobre o Espiritismo?

Começando pela leitura dos livros de Allan Kardec:

O LIVRO DOS ESPÍRITOS. O livro básico da Doutrina Espírita. Contém os princípios do Espiritismo sobre a imortalidade da alma, a natureza dos espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida futura e o porvir da humanidade.

O LIVRO DOS MÉDIUNS. Reúne as explicações sobre todos os gêneros de manifestações mediúnicas, os meios de comunicação e relação com os espíritos, a educação da mediunidade e as dificuldades que eventualmente possam surgir na sua prática.

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO. É o livro dedicado à explicação das máximas de Jesus, de acordo com o Espiritismo e sua aplicação às diversas situações da vida.

O CÉU E O INFERNO, ou "A Justiça Divina Segundo o Espiritismo". Oferece o exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual. Coloca ao alcance de todos o conhecimento do mecanismo pelo qual se processa a Justiça Divina.

A GÊNESE. Destacam-se os temas: Existência de Deus, origem do bem e do mal, explicações sobre as leis naturais, a criação e a vida no Universo, a formação da Terra, a formação primária dos seres vivos, o homem corpóreo e a união do princípio espiritual à matéria.

Você poderá ler, ainda, os livros psicografados por Francisco Cândido Xavier, Divaldo Pereira Franco, Yvonne Pereira, José Raul Teixeira, etc. e os livros de Léon Denis, Gabriel Delanne e de tantos outros autores, encontrando-se entre eles estudos doutrinários, romances, poesias, histórias e mensagens de alento. Depois desta simples leitura, você poderá ter dúvidas e perguntas a fazer. Se tiver, é bom sinal. Sinal que você está procurando explicações racionais para a vida. Você as encontrará lendo os livros indicados acima e procurando um Centro Espírita seguramente doutrinário e indiscutivelmente Espírita.


O QUE ME ENCANTA NO MUNDO

O que me encanta no mundo é descobrir, a cada dia, que tenho muitas coisas mais a aprender e a vivenciar.
Inesgotável aprendizado.
Por mais extensa seja a vida humana e existem os que ultrapassam um século, é demasiado curta para conhecer todas as potencialidades deste nosso planeta.
Curta também para experienciar tudo o que ela pode proporcionar.
Quando olho para a diversidade das raças, cada qual com suas características específicas e o encanto que a mistura delas produz, me extasio.
Olhos negros, castanhos, azuis, verdes. Gente de pele negra com maravilhosos olhos verdes. Gente que traz o céu nos olhos e os raios do sol emoldurando-lhes as faces.
Gente de pele avermelhada, com todos seus rituais, crenças, adereços, homenageando seus ancestrais.
A riqueza da sua sabedoria medicinal que adentra a mata e traz nas mãos as ervas, as raízes para a cura de tantos males físicos.
Encanta-me o próprio ser humano, em si mesmo, em suas ações.
Comovo-me em verificar como há bondade e doação em sua alma. Basta um desastre natural para lhe atestar a solidariedade e compaixão.
Antes de ser convocado, ele corre a atender o seu próximo. Esquece a exaustão, a fome e se entrega no auxílio aos seus irmãos, durante horas e dias.
Comovo-me em constatar a extraordinária resistência de um bebê, que fica soterrado em escombros durante horas, é resgatado chorando, dizendo ao mundo: Eu sobrevivi! Eu nasci para vencer! Sou um guerreiro pela vida!
Encanta-me a criatividade humana, nas artes, na ciência. A genialidade das suas descobertas. A incansável busca do saber. O sonho de vencer as distâncias e alcançar as estrelas.
Criatividade que fotografa uma região inóspita, um imenso mundo de neve e gelo, registrando o cuidado de Deus em cada detalhe.
Criatividade que traduz em sons o que a alma sente quando se extasia com um pôr de sol, um raio de luz, a chuva que cai fina, o mar que se ergue, revolto, gritando aos céus: Deus, ó Deus, acalma a fúria das minhas entranhas!
A criatividade na dança, na composição de cores e objetos em um cenário, na semeadura de um jardim, moldando arabescos entre o verde e a profusão das corolas abertas em alegria.
Encanto-me a cada vez que ouço as notícias da dedicação de pesquisadores, cientistas, fechados em seus laboratórios, imersos na criação de vacinas e medicamentos para atender a vida.
Encanta-me ouvir tantos brados pela paz, pelo bem, pelo amor.
Gente que nada tem e canta a esperança.
Gente portadora de necessidades especiais, que supera todas as expectativas e mostra que pode vencer, estudando, trabalhando, oferecendo seu próprio contributo à sociedade.
Gente! De todas as raças, de todos os credos. Almas criadas por Deus, revestidas de corpos esculturais, deficientes, pequenos, médios, grandes.
Almas de Deus! Meus irmãos!/
Encanta-me, de forma peculiar, o ter a certeza de que ainda voltarei a este mundo, muitas e repetidas vezes.
E que, então, no suceder dos tempos, eu poderei usufruir de tantas descobertas que advirão, de tempos novos de entendimento entre as criaturas.
Serei criança outra vez, jovem idealista, homem maduro. Alma imortal, retornarei para tornar a me encantar com a vida, com o ser humano, com a incrível Criação Divina.


 Redação do Momento Espírita.

O EXERCÍCIO DA AMIZADE

O filósofo Francis Bacon disse que a amizade duplica as alegrias e divide as tristezas. Cícero afirmou que um amigo é como se fosse um segundo eu.
Poetas, compositores e escritores, ao longo dos séculos, criaram obras enaltecendo o valor e a importância dos amigos.
Ouve-se muito sobre amizade, mas, será que pensamos sobre os mecanismos que aproximam e unem as pessoas nessa relação?
Nos primórdios da Humanidade, quando imperava a regra do cada um por si, o outro era visto como ameaça, alguém que precisava ser afastado ou eliminado.
No entanto, a solidão e o isolamento, num mundo repleto de adversidades, dificultava a sobrevivência. Dessa forma, para superar obstáculos e assegurar alimento, abrigo e proteção, os seres humanos passaram a se agrupar.
O interesse e a necessidade de sustentar a vida fez com que os núcleos familiares abrissem espaço para estranhos. Eles ajudariam a cobrir os pontos fracos, garantindo o êxito nas caçadas, nas colheitas, na defesa da prole, entre outras vantagens.
Contudo, aceitar alguém estranho no grupo familiar também configurava um risco. Caso o forasteiro tivesse intenção de eliminar seus concorrentes, por causa de alimento ou território, estaria próximo o bastante para aprender os pontos fracos daquele grupo.
O que diferenciava um possível rival infiltrado de um colaborador e parceiro era o sentimento que o mantinha conectado ao grupo.
Um amigo contribui para o progresso e a harmonia de seus companheiros. O inimigo trama sua desestabilização.
Interesse, cobiça, inveja, desejo de possuir o que é do outro podem aproximar as pessoas, mas não as mantêm unidas para o crescimento comum.
São sentimentos que exploram, drenam e destroem. Uma vez esgotado o objeto do interesse, cada um toma seu caminho. Isso, certamente, não é amizade.
Laços de afeto, simpatia, amor, aproximam os que vibram numa mesma sintonia e os mantêm ligados.
Quando acolhemos uma pessoa com quem não possuímos relação de consanguinidade, ou quaisquer outros interesses, mas pela qual sentimos grande afinidade, estabelecemos com ela uma união mental.
É comum ouvir que amigos são a família que escolhemos. Em verdade, há amigos que são até mais próximos que os próprios familiares. Tornam-se realmente da família, numa dimensão que extrapola a vida material.
No mundo moderno, não nos agrupamos mais para caçar alimento, nos proteger de animais ferozes e enfrentar as dificuldades comuns aos nossos ancestrais.
No entanto, enfrentamos outras adversidades, materiais e morais, que também nos fragilizam e abalam.
Nesses momentos, ter amigos ao nosso lado nos encoraja e fortalece, ajudando-nos a superar os percalços. Quando tais laços têm origem no amor, respeito e empatia, superada a crise, a amizade continua ainda mais vigorosa.
O ser humano não é autossuficiente. Não possui todas as faculdades, habilidades e competências necessárias para seu desenvolvimento.
Ele necessita da vida em sociedade para aprender e exercitar o auxílio recíproco. A amizade é uma das mais belas formas dessa prática. 

Redação do Momento Espírita.
Em 23.5.2015
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EDUQUE AS EMOÇÕES

Cada momento da vida guarda lições e aprendizados muito especiais.
No trabalho da educação da mente, reside uma grande dificuldade para a maioria das pessoas.
Quando você esteja à frente de alguém que lhe é apresentado, ou alguém que esteja vendo por primeira vez, é comum a excitação das conjecturas.
Há momentos em que você é tomado por grandes simpatias, à primeira vista, entregando-se, totalmente, ao amigo novo.
Em nome do bom senso, será recomendável que você trate a todos com fraternidade, deixando, porém, a maior abertura do coração para depois do devido entrosamento, do necessário conhecimento recíproco, o que a convivência cuidadosa permite.
Agindo assim, trabalhará com simpatia, sem se queixar de frustrações ou decepções, decorrentes do estouvamento e invigilância tão comuns em muitas almas.
Há circunstâncias, porém, nas quais você marca o novo conhecido por tremenda antipatia, prevendo ou prejulgando-lhe o caráter, fazendo-se enormemente fechado, frio e antipático, cerrando qualquer chance de maior aproximação do outro.
Não há nenhuma necessidade de tanta frieza emocional.
Pode-se ter cuidados e manter cautelas, com gestos fraternos, com espírito de cooperação, devidamente equidistante dos arroubos entusiásticos e das posições de gelo.
Evite tachar as pessoas, antes de as conhecer melhor.
Como é perfeitamente natural que você tenha o seu parecer inicial sobre qualquer pessoa, e isso é inevitável, pelo menos reserve espaço para mudar de opinião e de postura, na medida do maior contato, para que não peque por excesso ou por falta, guardando-se em clara maturidade emocional.
Nunca suponha que estará deixando de ser bom cristão se tiver cautelas emocionais. Não, não é assim.
“Descobri que fulano não era quem eu pensava.”
Mas, era você que pensava, e não o fulano que afirmou ser o que você pensava.
“Sofri decepção com beltrano.” – Falam outros.
A verdade é que a decepção não foi bem com o beltrano, mas sim consigo mesmo, que fez um juízo avantajado do outro, sem considerar que o outro é igualmente falível, porque é gente.
Dessa forma, lembre-se de educar as emoções relativamente ao contato humano. Você só terá a crescer, aprendendo a descobrir as suas reais afinidades da alma, identificando aqueles que não lhe sejam tão amistosos, conseguindo, não obstante, conviver e ser útil a todos.
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Há muitas pessoas que assumem a postura de suposta sinceridade e transparência nos relacionamentos, encobrindo assim seu comportamento anticristão, de cordialidade e respeito ao próximo.
Muito cuidado para não acreditar que ser honesto e sincero é ferir a suscetibilidade de alguém.
Muito cuidado para não ser exigente demais, e assim afastar de sua vida as pessoas.
Lembre-se que, antes de tudo, deve existir a caridade. E caridade, nesse caso, é sinônimo de tolerância, de paciência e simpatia.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 22, do livro
Para uso diário, pelo Espírito Camilo, psicografia de J. Raul Teixeira,
ed. Fráter.
Em 28.4.2014.