Já pensamos em
desistir de algo em nossa existência? Em abandonar definitivamente, em não mais
tentar, em dar as costas e deixar de lado?
Pois há coisas na vida
que verdadeiramente merecem isso. Coisas que deveríamos todos pensar em
desistir.
Quantas vezes tentamos
modificar as pessoas que estão ao nosso lado, dando conselhos, brigando,
insistindo e discutindo para que elas mudem o jeito de agir, de falar ou de
pensar?
Talvez melhor fosse
abandonarmos essa postura e tentarmos modificar a nós mesmos.
Analisarmos o próprio
comportamento e verificarmos o que poderia ser diferente, como melhorar, como
nos liberarmos de atitudes desagradáveis ou nocivas.
Já pensamos em
abandonar a necessidade que temos de analisar a vida alheia, julgando e
ponderando o que os outros fazem?
Pesamos o
comportamento de nosso próximo, emitimos juízo de valor, sentenciamos e damos o
veredicto para cada ação executada pelo nosso vizinho, parente ou amigo.
Talvez melhor fosse
desistirmos dessa atitude e iniciarmos o julgamento de nós mesmos.
Quanto de nosso tempo
utilizamos para verificar o que fazemos, como agimos, de que maneira nos
comportamos?
É verdade que, como
nos lembra Jesus, é muito mais fácil ver um cisco no olho do próximo do que uma
trave em nosso olho.
Mas talvez seja o
momento de abandonar e deixar para trás a preocupação com a atitude do outro e
analisar melhor a nossa própria.
Já pensamos na
possibilidade de abandonar nossa postura crítica, sempre vendo o erro, o
deslize, a falha de nosso próximo?
Esquecemos multiplicadas
vezes de valorizar a dedicação das pessoas, porque nos concentramos na procura
das falhas.
Assim, não temos tempo
ou não conseguimos aquilatar o quanto elas se esforçaram, fizeram o seu melhor,
dentro da limitação própria que possuem.
Quem sabe, ao olharmos
sob esse novo ângulo, consigamos eliminar a crítica destrutiva, o olhar de
reprovação, o comentário pesado.
Esses, muitas vezes,
levam ao desestímulo, à desistência de muitos de tal ou qual atividade, sem
proveito algum.
Quantos de nós temos
perante a vida um olhar de pessimismo, desânimo, analisando tudo e todos sob
uma ótica negativa.
Com certeza, melhor
seria renunciar a tal posição, enchendo nosso horizonte de bom ânimo, alegria e
gratidão à vida, que tanto nos oferece e oportuniza.
Assim, quando tantos
desistem de coisas importantes, relevantes, quando tantos abrem mão de
compromissos e responsabilidades, sejamos nós os que desistamos de outra
maneira.
Desistamos daquilo que
apenas nos pesa ao coração, que nos dificulta o progresso, que entrava a marcha
para o Alto para, finalmente, optarmos pelo bem e pelo bom, tendo Jesus como
referência em nossas atitudes e comportamento.
Jesus, Modelo e Guia
para toda a Humanidade.
Redação
do Momento Espírita.
Em 22.5.2013.
Em 22.5.2013.
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