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do Banco Santander
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Tesoureiro:
"João Ricardo Ferreira"

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Respostas à Pressa

Evite a impaciência. Você já viveu séculos incontáveis e está diante de milênios sem-fim.

Guarde a calma. Fuja, porém, à ociosidade, como quem reconhece o decisivo valor do minuto.

Semeie o amor. Pense no devotamento dAquele que nos ama desde o princípio.

Guarde o equilíbrio. Paixões e desejos desenfreados são forças de arrasamento na Criação Divina.

Cultive a confiança. O Sol reaparecerá amanhã, no horizonte, e a paisagem será diferente.

Intensifique o próprio esforço. Sua vida será o que você fizer dela.

Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos possam os outros viver sem você,

Experimente a solidão, de quando em quando; Jesus esteve sozinho, nos momentos cruciais de sua passagem pela Terra.

Dê movimento construtivo, às suas horas. Não converta, no entanto, a existência numa torre de Babel.

Renda culto fiel à paz. Não se esqueça, todavia, de que você jamais viverá tranqüilo sem dar paz aos que pisam seu caminho.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

INSEGURANÇA E MEDO

homem é as suas memórias, o somatório das experiências que se lhe armazenam no inconsciente, estabelecendo as linhas do seu comportamento moral, social, educacional.
Essas memórias constituem-lhe o que convém e o que não é lícito realizar.
Concorrem para a libertação ou a submissão aos códigos estabelecidos, que propõem o correto e o errado, o moral, o legal, o conveniente e o prejudicial.
Face a tais impositivos desencadeiam-se, no seu comportamento, as fobias, as ansiedades, as satisfações, o bem ou o mal-estar.
Neste momento social, o medo assume avantajadas proporções, perturbando a liberdade pessoal e comunitária do indivíduo terrestre.
Procurando liberar-se desse terrível algoz, as suas vítimas intentam descobrir-lhe as causas, as raízes que alimentam a sua proliferação. Todavia, estas são facilmente detectáveis. Estão constituídas pela insegurança gerada pela violência; pelo desequilíbrio social vigente; pela fragilidade da vida física - saúde em deterioramento, equilíbrio em dissolução, afetividade sob ameaça; receio de serem desvelados ao público os engodos e erros praticados às escondidas; e, por fim, a presença invisível da morte...
Mais importante do que pensar e repensar as causas do medo é a atitude saudável, ante uma conduta existencial tranqüila, pelo fruir cada momento em plenitude, sem memória do passado - evitando o padrão atemorizante - nem preocupação com o futuro.
A existência humana deve transcorrer dentro de um esquema atemporal, sem passado, sem futuro, num interminável presente.
*
Não transfiras para depois a execução de tarefas ou decisões nenhumas.
Toma a atitude natural do momento e age conforme as circunstâncias, as possibilidades.
Cada instante, vive-o, totalmente sem aguardar o que virá ou lamentar o que se foi.
Descobrirás que assim agindo, sem constrições, nem pressas ou postergações, te sentirás interiormente livre, pois que somente em liberdade o medo desaparece.
Não aguardes, nem busques a liberdade. Realiza-a na consciência plena que age de forma responsável e tranqüiliza os sentimentos.
*
O medo desfigura e entorpece a realidade. Agiganta e avoluma insignificâncias, produzindo fantasmas onde apenas suspeitas se apresentam.
É responsável pela ansiedade - medo de perder isto ou aquilo - sem dar-se conta que somente se perde o que se não tem, portanto, o que não faz falta.
A ação consciente, prolongando-se pelo fio das horas, anula o medo, por não facultar a medida do comportamento nas memórias pessoais ou sociais.
*
Simão Pedro, por medo dos poderosos do seu tempo, negou o Amigo que o amava e a Quem amava.
Judas, por medo que Ele não levasse a cabo os compromissos assumidos, vendeu o Benfeitor.
Os beneficiários das mãos misericordiosas de Jesus, por medo se omitiram, quando Ele foi levado ao sublime holocausto.
Pilatos, por medo, indeciso e pusilânime, lavou as mãos quanto à vida do Justo.
...E Anás, Caifás, a turbamulta, com medo do Homem Livre, resolveram crucificá-lO, através do hediondo e covarde conciliábulo da própria miséria moral, que os caracterizava.
Ele porém, não teve medo. Pensa e busca-O, libertando-te do medo e seguindo-O, em consciência tranqüila, mediante cujo comportamento te sentirás pleno, em harmonia.
* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.

domingo, 22 de setembro de 2013

DESISTIR

Já pensamos em desistir de algo em nossa existência? Em abandonar definitivamente, em não mais tentar, em dar as costas e deixar de lado?
Pois há coisas na vida que verdadeiramente merecem isso. Coisas que deveríamos todos pensar em desistir.
Quantas vezes tentamos modificar as pessoas que estão ao nosso lado, dando conselhos, brigando, insistindo e discutindo para que elas mudem o jeito de agir, de falar ou de pensar?
Talvez melhor fosse abandonarmos essa postura e tentarmos modificar a nós mesmos.
Analisarmos o próprio comportamento e verificarmos o que poderia ser diferente, como melhorar, como nos liberarmos de atitudes desagradáveis ou nocivas.
Já pensamos em abandonar a necessidade que temos de analisar a vida alheia, julgando e ponderando o que os outros fazem?
Pesamos o comportamento de nosso próximo, emitimos juízo de valor, sentenciamos e damos o veredicto para cada ação executada pelo nosso vizinho, parente ou amigo.
Talvez melhor fosse desistirmos dessa atitude e iniciarmos o julgamento de nós mesmos.
Quanto de nosso tempo utilizamos para verificar o que fazemos, como agimos, de que maneira nos comportamos?
É verdade que, como nos lembra Jesus, é muito mais fácil ver um cisco no olho do próximo do que uma trave em nosso olho.
Mas talvez seja o momento de abandonar e deixar para trás a preocupação com a atitude do outro e analisar melhor a nossa própria.
Já pensamos na possibilidade de abandonar nossa postura crítica, sempre vendo o erro, o deslize, a falha de nosso próximo?
Esquecemos multiplicadas vezes de valorizar a dedicação das pessoas, porque nos concentramos na procura das falhas.
Assim, não temos tempo ou não conseguimos aquilatar o quanto elas se esforçaram, fizeram o seu melhor, dentro da limitação própria que possuem.
Quem sabe, ao olharmos sob esse novo ângulo, consigamos eliminar a crítica destrutiva, o olhar de reprovação, o comentário pesado.
Esses, muitas vezes, levam ao desestímulo, à desistência de muitos de tal ou qual atividade, sem proveito algum.
Quantos de nós temos perante a vida um olhar de pessimismo, desânimo, analisando tudo e todos sob uma ótica negativa.
Com certeza, melhor seria renunciar a tal posição, enchendo nosso horizonte de bom ânimo, alegria e gratidão à vida, que tanto nos oferece e oportuniza.
Assim, quando tantos desistem de coisas importantes, relevantes, quando tantos abrem mão de compromissos e responsabilidades, sejamos nós os que desistamos de outra maneira.
Desistamos daquilo que apenas nos pesa ao coração, que nos dificulta o progresso, que entrava a marcha para o Alto para, finalmente, optarmos pelo bem e pelo bom, tendo Jesus como referência em nossas atitudes e comportamento.
Jesus, Modelo e Guia para toda a Humanidade.

Redação do Momento Espírita.
Em 22.5.2013.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

RECOMEÇO

Na natureza, o processo de renovação ocorre de forma cíclica.

As estações do ano se sucedem.

Na gradual alternância entre frio e calor, a vida se renova.

Algumas espécies vegetais sobressaem-se e vicejam em determinadas épocas do ano.

Depois saem de cena e dão lugar a outras.

Há animais que hibernam no inverno e apenas vivem ativamente durante o verão.

Os hábitos de boa parte deles apresentam diferenças conforme a época do ano.

Sempre há na natureza um certo frescor que decorre desse bailado renovador.

Os homens também sentem necessidade de renovação.

No princípio de um novo ano, são comuns as promessas de modificação do próprio comportamento.

Surgem projetos de dietas, economias, estudos e dedicação a diversos objetivos.

Tem-se aí o desejo de romper com a inércia ou com velhos hábitos nocivos.

Entretanto, muitas vezes o que se fez ou não se fez, o que se calou ou o que se disse parece irremediável.

Nem sempre é fácil voltar sobre os próprios passos e refazer o passado.

Padrão de comportamento mais nobre para o futuro sempre pode ser adotado.

Mas algumas conseqüências dos atos praticados se afiguram incontornáveis.

Quem não deu atenção a pais idosos e enfermos vê-se em dificuldades para reparar a falta, após a morte deles.

A traição entre esposos costuma deixar tristes marcas na intimidade.

Mesmo que eles permaneçam juntos, a relação pode adquirir outro jeito de ser, menos espontâneo e feliz.

A calúnia que se lançou na vida do próximo dificilmente comporta total reparação.

O caluniado conviverá para sempre com as suspeitas que sobre ele foram lançadas.

Pais omissos que vêem os filhos nos caminhos do crime ou das drogas não vêem modo fácil ou eficaz de remissão.

Como recuperar a confiança do amigo a quem se faltou em momento de grande dor ou necessidade?

De fato, alguns atos apresentam conseqüências graves e inexoráveis.

A leviandade de um momento pode complicar uma vida.

Muitas vezes, ao refletir melhor sobre o que fez, o homem experimenta atroz arrependimento.

Desejaria poder voltar sobre os próprios passos e agir com dignidade.

Na velhice, quando as paixões e as ilusões diminuem, não raro surge a vontade de refazer muitas coisas.

A sabedoria Divina, atenta à fragilidade humana, providenciou um meio de amplo recomeço.

Trata-se da reencarnação, que permite o esquecimento das faltas cometidas e sofridas.

Ela tem a finalidade de viabilizar que as criaturas aprendam e se recomponham.

Ofendidos e ofensores do passado renascem no mesmo ambiente familiar ou social.

Mediante nova convivência, têm a oportunidade de reatar velhos laços e acertar antigas pendências.

Ciente disso, valorize e trate muito bem seus familiares, vizinhos e amigos.

Os que lhe parecem mais difíceis talvez tenham sido outrora prejudicados por você e guardem intuição do ocorrido.

Aproveite toda oportunidade de ser compreensivo, leal e bondoso.

As dificuldades de hoje representam a nova oportunidade que você desejou ardentemente no passado.

Não a perca!
Redação do Momento Espírita.
Em 29.02.2008.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

ANSIEDADE

As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica ofegante, uma sensação de náusea e aquela palpitação inegável no coração.
Todos estes são sinais de um dos males modernos: a ansiedade.
A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho, na família, nas relações sociais.
A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências. Uma lista enorme de coisas a fazer. E nem sempre o tempo é suficiente.
Vem então a sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do que damos conta.
É comum ouvirmos as pessoas se queixando: Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir.De ficar com minha família, de assistir a um bom filme, de brincar com meus animais de estimação...
Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos, aperfeiçoar os conhecimentos. É a era da informação.
Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida, aproveitar oportunidades, evoluir?
O caminho do equilíbrio é a solução.
É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento, tanto nos campos ético-moral, como intelectual.
É da natureza humana estar em permanente aprendizado, adquirindo conhecimento e agregando valor à sua bagagem cultural.
Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites. Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas, subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais.
Raras vezes pensamos por nós. Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa.
Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão. Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco. Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado.
E a consequência imediata é o stress. O corpo não suporta tanta pressão: adoece.
Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena: Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo, sem forçar minha natureza.
Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder, mas sem a obrigação de provar coisas a chefes e colegas de trabalho.
A tradução disso tudo? Estar no comando da própria vida.
Uma frase de Jesus é bastante significativa para os nossos dias: Não vos preocupeis com o que haveis de comer ou de beber. Não é o corpo mais que a veste?
                                                     *
Se você acredita em Deus, tenha em mente que você jamais estará desamparado.
Todas as coisas estarão bem se você estiver em paz. Pois a paz vai gerar saúde do corpo. Com isso, você poderá trabalhar, sustentar a família, adquirir os bens que deseja.
Apenas seja cauteloso: não se deixe envolver a tal ponto no turbilhão do mundo, de maneira que o mundo o arraste para o olho desse furacão de stress.
Vigie suas reações. Monitore seus planos de vida. Pergunte-se: Para que, realmente, quero isso?
Faça a diferença entre o supérfluo e o necessário e verifique se a sua opção não está contaminada pelos excessos.
No final, você verá que, em um processo inteiramente natural, a ansiedade irá, aos poucos, desaparecer.
 Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep.
Em 13.07.2009.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS

Em nossos lares e escritórios, é comum dispormos de uma caixa de primeiros socorros, para eventuais pequenas emergências, resultantes de descuidos ou invigilâncias.
Para a nossa intimidade, também uma caixinha de primeiros socorros se faz importante. Naturalmente, seu conteúdo deverá ser um pouco diferente.
Vejamos o que ela deveria conter: um palito, um elástico, um curativo, um lápis, uma borracha, um chocolate e um saquinho de chá instantâneo.
Para que servirá tudo isso? Vamos por partes: o palito servirá para nos lembrar de escavar, nas pessoas da nossa convivência, todas as qualidades que elas têm e, assim, melhor conviver com elas.
O elástico será para nos lembrar de sermos flexíveis, já que nem as coisas, nem as pessoas são sempre da maneira como gostaríamos que fossem.
O curativo haverá de nos ajudar com sentimentos feridos. Tanto os nossos, causados pelos que amamos, e quase sempre sem se aperceberem, bem como os sentimentos dos demais, tantas vezes atingidos pela nossa forma de ser e agir.
O lápis servirá para que anotemos, todos os dias, a quantidade enorme de bênçãos que nos chegam: o calor do sol, a frescura da chuva, o benefício dos ventos, o perfume das flores, o ar que respiramos, o alimento que nos sustenta, as roupas que nos protegem das intempéries, as pessoas que se constituem em nossas alegrias. E tudo o mais que pudermos recordar.
A borracha será bastante útil para nos lembrar que todos cometemos erros e, da mesma forma que desejamos que os outros nos desculpem, também devemos apagar registros do que de errado fizeram conosco.
O chocolate é para recordar que todos necessitamos da doçura de um afago, de um beijo e de um abraço diariamente.
E o saquinho de chá? Bom, esse será para que tomemos um tempo, relaxemos e façamos uma lista de todos os que nos amam, iniciando por Deus, nosso Pai, que nos criou e que todos os dias nos envia as Suas mensagens de amor.
E, aproveitando esse tempinho, nos lembremos de que pode ser que para o mundo sejamos apenas alguém, mas para uma pessoa, que pode ser um filho, a esposa, o namorado, a mãe, um amigo, ou até mesmo para um animal de estimação, sejamos todo o seu mundo...
E, então, que tal providenciarmos essa caixinha de primeiros socorros para as nossas vidas?
*   *   *
No trato com os demais, observemos sempre as suas boas qualidades, relevando os traços que ainda não foram burilados.
Sustentemos as nossas amizades no clima da confiança, compreendendo as faltas alheias e as desculpando, porque, em essência, essa é a forma de amor que reeduca, promove e ergue as criaturas a alturas maiores.
Ofereçamos sempre a nossa melhor parte. Doemos a mais importante cota de que sejamos portadores, o que, em palavras mais simples, se traduz por amor.


Redação do Momento Espírita, com base em
texto de autoria ignorada.
Em 10.9.2013.