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"João Ricardo Ferreira"

terça-feira, 19 de novembro de 2013

VIII – Esquecimento do Passado (LIVRO DOS ESPIRITOS)

      392_ Por que o Espírito encarnado perde a lembrança do seu passado-?

        — O homem nem pode nem deve saber tudo; Deus assim o quer na sua sabedoria. Sem o véu que lhe encobre certas coisas, o homem ficaria ofuscado como aquele que passa sem transição da obscuridade para a luz Pelo esquecimento do passado, ele é mais ele mesmo(1)
      393. Como pode o homem ser responsável por atos e resgatar faltas dos quais não se recorda? Como pode aproveitar-se da experiência adquiria em existências que caíram no esquecimento? Seria concebível que as tribulações da vida fossem para ele uma lição, se pudesse lembrar-se daquilo que as atraiu mas desde que não se recorda, cada existência é para ele como se fosse a primeira, e é assim que ele está sempre a recomeçar. Como conciliar isto com a justiça de Deus?
     —A cada nova existência o homem tem mais inteligência e pode melhor distinguir o bem e o mal. Onde estaria o seu mérito se ele se recordasse de todo o passado? Quando o Espírito entra na sua vida de origem (a vida espírita) toda a sua vida passada se desenrola diante dele; vê as faltas cometidas e que são causa do seu sofrimento, bem como aquilo que poderia tê-lo impedido de cometê-las; compreende a justiça da posição que lhe é dada e procura então a existência necessária a reparara que acaba de escoar-se. Procura provas semelhantes àquelas por que passou, ou as lutas que acredita apropriadas ao seu adiantamento e pede a Espíritos que lhe são superiores para o ajudarem na nova tarefa a empreender, porque sabe que o Espírito que lhe será dado por guia nessa nova existência procurará fazê-lo reparar suas faltas, dando-lhe uma espécie de intuição das que ele cometeu. Essa mesma intuição é o pensamento, o desejo criminoso que freqüentemente vos assalta e ao qual resistis instintivamente, atribuindo a vossa resistência, na maioria das vezes, aos princípios que recebestes de vossos pais, enquanto é a voz da consciência que vos fala e essa voz e a recordação do passado, voz que vos adverte para não cairdes nas faltas anteriormente cometidas. Nessa nova existência, se o Espírito sofrer as suas provas com coragem e souber resistir, eleva-se a si próprio e ascenderá na hierarquia dos Espíritos, quando voltar para o meio deles.
Comentário de Kardec:  Se não temos, durante a vida corpórea, uma lembrança precisa daquilo que fomos, e do que fizemos de bem ou de mal em nossas existências anteriores, temos,entretanto, a sua intuição. E as nossas tendências instintivas são uma reminiscência do nosso passado, as quais a nossa consciência, — que representa o desejo por nós concebido de não mais cometer as mesmas faltas — adverte que devemos resistir.
 394. Nos mundos mais adiantados que o nosso, onde não existem todas as nossas necessidades físicas e as nossas enfermidades, os homens compreendem que são mais felizes do que nós? A felicidade, em geral, é relativa; sentimo-la por comparação com um estado menos feliz. Como, em suma, alguns desses mundos, embora melhores que o nosso, não chegaram ao estado de perfeição, os homens que os habitam devem ter motivos de aborrecimento a seu modo. Entre nós, o rico, ainda que não sofra a angústia das necessidades materiais, como o pobre, não está menos sujeito a tribulações que lhe amarguram a vida. Ora, pergunto se, na sua posição, os habitantes desses mundos não se sentem tão infelizes quanto nós e não lastimam a própria sorte, já que não têm a lembrança de uma existência inferior para comparação?
        A isto e preciso dar duas respostas diferentes. Há mundos, entre aqueles de que falas, em que os habitantes, situados, como dizes, em melhores condições que vós, nem por isso estão menos sujeitos a grandes desgostos, e mesmo a infelicidades. Estes não apreciam a sua felicidade pelo fato mesmo de não se lembrarem de um estado ainda mais infeliz. Se, entretanto não apreciam como homens, o fazem como Espíritos.
 Comentário de Kardec:  Não há, no esquecimento dessas existências passadas sobretudo quando foram penosas, alguma coisa de providenciai, onde se revela a sabedoria divina?
  È nos mundos superiores,  quando a lembrança das existências infelizes não passa de um sonho mau que elas se apresentam à memória. Nos mundos inferiores as infelicidades presentes não seriam agravadas pela recordação de tudo aquilo que tivesse suportado?
  Concluamos, portanto, que tudo quanto Deus fez é bem feito e que não nos cabe criticar as suas obras e dizer como ele deveria ter regulado o Universo.
       A lembrança de nossas individualidades anteriores teria gravíssimos inconvenientes. Poderia em certos casos, humilhar-nos extraordinariamente; em outros, exaltar o nosso orgulho e por isso mesmo entravar o nosso livre-arbítrio Deus, nos deu para nos melhorarmos, justamente o que nos é necessário e suficiente; a voz da consciência e nossas tendências instintivas, tirando-nos aquilo que poderia prejudicar-nos. Acrescentemos ainda que, se tivéssemos a lembrança de nossos atos pessoais anteriores, teríamos a dos atos alheios, e esse conhecimento poderia ter os mais desagradáveis  efeitos sobre as relações sociais. Não havendo sempre motivo para nos orgulharmos do nosso passado, é quase sempre uma felicidade que um véu seja lançado sobre ele. Isso concorda perfeitamente com a doutrina dos espíritos sobre os mundos superiores aos nossos. Nesses mundos, onde não reina senão o bem, a lembrança do passado nada tem de penosa; é por isso que neles se recorda com freqüência a existência precedente.como nos lembramos do que fizemos na véspera. Quanto á passagem que se possa ter tido por mundos inferiores, a sua lembrança nada mais é, como dissemos, que um sonho mau.
      395. Podemos ter algumas revelações sobre as nossas existências anteriores?
   —  Nem sempre. Muitos sabem, entretanto, o que foram e o que fizeram; se lhes fosse permitido dizê-lo abertamente, fariam singulares revelações sobre o passado.
      396. Algumas pessoas crêem ter a vaga lembrança de um passado desconhecido, vislumbrado como imagem fugitiva de um sonho, que em vão se procura deter. Essa idéia não seria uma ilusão?
  — Algumas vezes é real; mas quase sempre é também uma ilusão, contra a qual se deve precaver, pois pode ser o efeito de uma imaginação superexcitada.                         
      397. Nas existências corpóreas de natureza mais elevada que a nossa, a lembrança das existências anteriores é mais precisa?
      — Sim, à medida que o corpo é menos material, recorda-se melhor. Alembrança do passado é mais clara para aqueles que habitam os mundos de uma ordem superior.
      398. As tendências instintivas do homem, sendo uma reminiscência do seu passado, pelo estudo dessas tendências ele poderá conhecer as faltas que cometeu?
      — Sem duvida, até certo ponto; mas é necessário ter em conta a melhor a que se possa ter operado no Espírito e as resoluções que ele tomou no seu estado errante. A existência atual pode ser muito melhor que a precedente (1)
      398 – a) Pode ela ser pior? Por outras palavras, pode o homem cometer numa existência faltas não cometidas na precedente?
      — Isso depende do seu adiantamento. Se ele não souber resistir às provas, pode ser arrastado a novas faltas, que serão a conseqüência da posição por ele mesmo escolhida. Mas, em geral, essas faltas denunciam antes um estado estacionário do que retrógrado, porque o Espírito pode avançar ou se deter, mas não recuar.
      399. Sendo as vicissitudes da vida corpórea ao mesmo tempo uma expiação das faltas passadas e provas para o futuro, segue-se que, da natureza dessas vicissitudes, possa induzir-se o gênero da existência anterior?
      Muito freqüentemente, pois cada um é punido naquilo em que pecou.Entretanto, não se deve tirar daí uma regra absoluta; as tendências instintivas são um índice mais seguro, porque as provas que um Espírito sofre, tanto se referem ao futuro quanto ao passado.
 Comentário de Kardec:  Chegado ao termo que a Providência marcou para a sua vida errante, o Espírito escolhe por ele mesmo as provas às quais deseja submeter-se, para apressar o seu adiantamento, ou seja, o gênero de existência que acredita mais apropriado a lhe fornecer os meios, e essas provas estão sempre em relação com as faltas que deve expiar. Se nelas triunfa, ele se eleva; se sucumbe, tem de recomeçar.
      O Espírito goza sempre do seu livre-arbítrio. É em virtude dessa liberdade que, no estado de Espírito, escolhe as provas da vida corpórea e, no estado de encarnado,delibera o que fará ou não fará, escolhendo entre o bem e o mal. Negar ao homem o livre-arbítrio seria reduzi-lo à condição de máquina.
     Integrado na vida corpórea, o Espírito perde momentaneamente a lembrança de suas existências anteriores, como se um véu as ocultasse. Não obstante, tem.,às vezes, uma vaga consciência, e elas podem mesmo lhe ser reveladas em certas circunstâncias. Mas isto não acontece senão pela vontade dos Espíritos superiores, que o fazem espontaneamente, com um fim útil e jamais para satisfazer uma curiosidade vã.
       As existências futuras não podem ser reveladas em caso algum, por dependerem da maneira por que se cumpre a existência presente e da escolha ulterior do Espírito.
       O esquecimento das faltas cometidas não é obstáculo à melhoria do Espírito porque, se ele não tem uma lembrança precisa, o conhecimento que delas teve no estado errante e o desejo que concebeu de as reparar guiam-no pela intuição e lhe dão o pensamento de resistir ao mal. Este pensamento é a voz da consciência, secundada pelos Espíritos que o assistem, se ele atende às boas inspirações que estes lhe sugerem.
       Se o homem não conhece os próprios atos que cometeu em suas existências anteriores, pode sempre saber qual o gênero de faltas de que se tornou culpado e qual era o seu caráter dominante. Basta que se estude a si mesmo e poderá julgar o que foi, não pelo que é. mas pelas suas tendências.
       As vicissitudes da vida corpórea são, ao mesmo tempo, uma expiação das faltas passadas e provas para o futuro. Elas nos depuram e nos elevam, se as sofremos com resignação e sem reclamações.
       A natureza das vicissitudes e das provas que sofremos pode também esclarecer-nos sobre o que fomos e o que fizemos, como neste mundo julgamos os atos de um criminoso pelo castigo que a lei lhe inflige. Assim, este será castigado no seu orgulho pela humilhação de uma existência subalterna; o mau rico e avarento, pela miséria; aquele que foi duro para os outros, pelos tratamentos duros que sofrerá; o tirano, pela escravidão; o mau filho, pela ingratidão dos seus filhos; o preguiçoso, por um trabalho forçado etc.


(1) Algumas traduções dizem: “Esquecido de seu passado, ele é mais senhor de si” A frase francesa e a seguinte: “Par l ‘oubi du passe, i] est pius lui-même” O fato de “ser e é mesmo “a nova encarnação, parece-nos mais significativo do que ser “senhor de si” (N . do T) 
(1) As pessoas que tanto se interessam por saber o que foram em vidas anteriores deve prestar atenção a estes itens. Pelo estudo de suas tendências atuais, não esquecendo o progresso que devem ter realizado, teriam uma idéia do que foram e do que fizeram. (N. do T.)

Esquecimento do Passado

11 – É em vão que se aponta o esquecimento como um obstáculo ao aproveitamento da experiência das existências anteriores. Se Deus considerou conveniente lançar um véu sobre o passado, é que isso deve ser útil. Com efeito, a lembrança do passado traria inconvenientes muito graves. Em certos casos, poderia humilhar-nos estranhamente, ou então exaltar o nosso orgulho, e por isso mesmo dificultar o exercício do nosso livre arbítrio. De qualquer maneira, traria perturbações inevitáveis às relações sociais.
            O Espírito renasce freqüentemente no mesmo meio em que viveu, e se encontra em relação com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes tenha feito. Se nelas reconhecesse as mesmas que havia odiado, talvez o ódio reaparecesse. De qualquer modo, ficaria humilhado perante aquelas pessoas que tivesse ofendido.
            Deus nos deu, para nos melhorarmos, justamente o que necessitamos e nos é suficiente: a voz da consciência e as tendências instintivas; e nos tira o que poderia prejudicar-nos.
           O homem traz, ao nascer, aquilo que adquiriu. Ele nasce exatamente como se fez. Cada existência é para ele um novo ponto de partida. Pouco lhe importa saber o que foi: se estiver sendo punido, é porque fez o mal, e suas más tendências atuais indicam o que lhe resta corrigir em si mesmo. É sobre isso que ele deve concentrar toda a sua atenção, pois daquilo que foi completamente corrigido já não restam sinais. As boas resoluções que tomou são a voz da consciência, que o adverte do bem e do mal e lhe dá a força de resistir às más tentações.
          De resto, esse esquecimento só existe durante a vida corpórea. Voltando à vida espiritual, o Espírito reencontra a lembrança do passado. Trata-se, portanto, apenas de uma interrupção momentânea, como a que temos na própria vida terrena, durante o sono, e que não nos impede de lembrar, no outro dia, o que fizemos na véspera e nos dias anteriores.
            Da mesma maneira, não é somente após a morte que o Espírito recobra a lembrança do passado. Pode dizer-se que ele nunca a perde, pois a experiência prova que, encarnado, durante o sono do corpo, ele goza de certa liberdade e tem consciência de seus atos anteriores. Então, ele sabe por que sofre, e que sofre justamente. A lembrança só se apaga durante a vida exterior de relação. A falta de uma lembrança precisa, que poderia ser-lhe penosa e prejudicial às suas relações sociais, permite-lhe haurir novas forças nesses momentos de emancipação da alma, se ele souber aproveitá-los.
Evangelho Segundo Espiritismo-Cap.V-item 11

sábado, 5 de outubro de 2013

Oração por Entendimento

Senhor Jesus!Auxilia-nos a compreender mais, a fim de que possamos servir melhor, já que, somente assim, as bênçãos que nos concedes podem fluir, através de nós, em nosso apoio e em favor de todos aqueles que nos compartilham a existência.
Induze-nos à prática do entendimento que nos fará observar os valores que, porventura, conquistemos, não na condição de propriedade nossa e sim por manancial de recursos que nos compete mobilizar no amparo de quantos ainda não obtiveram as vantagens que os felicitam a vida.
E ajuda-nos, oh! Divino Mestre, a converter as oportunidades de tempo e trabalho com que nos honraste em serviço aos semelhantes, especialmente na doação de nós mesmos, naquilo que sejamos ou naquilo que possamos dispor, de maneira a sermos hoje melhores do que ontem, permanecendo em ti, tanto quanto permaneces em nós, agora e sempre.
Assim seja.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Paciência.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
CEU, 1983.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

REFORMA ÍNTIMA

A reforma íntima!
Quanto puderes, posterga a prática do mal até o momento que possas vencer essa força doentia que te empurra para o abismo.
Provocado pela perversidade, que campeia a solta, age em silêncio, mediante a oração que te resguarda na tranqüilidade.
Espicaçado pelos desejos inferiores, que grassam, estimulados pela onde crescente do erotismo e da vulgaridade, gasta as tuas energias excedentes na atividade fraternal.
Empurrado para o campeonato da competição, na área da violência, estuga o passo e reflexiona, assumindo a postura da resistência passiva.
Desconsiderado nos anseios nobres do teu sentimento, cultiva a paciência e aguarda a bênção do tempo que tudo vence.
Acoimado pela injustiça ou sitiado pela calúnia, prossegue no compromisso abraçado, sem desânimo, confiando no valor do bem.
Aturdido pela compulsão do desforço cruel, considera o teu agressor como infeliz amigo que se compraz na perturbação.
Desestimulado no lar, e sensibilizado por outros afetos, renova a paisagem familiar e tenta salvar a construção moral doméstica abalada.
*
É muito fácil desistir do esforço nobre, comprazer-se por um momento, tornar-se igual aos demais, nas suas manifestações inferiores. Todavia, os estímulos e gozos de hoje, no campo das paixões desgovernadas, caracterizam-se pelo sabor dos temperos que se convertem em ácido e fel, a requeimarem por dentro, passados os primeiros momentos.
Ninguém foge aos desafios da vida, que são técnicas de avaliação moral para os candidatos à felicidade.
O homem revela sabedoria e prudência, no momento do exame, quando está convidado à demonstração das conquistas realizadas.
Parentes difíceis, amigos ingratos, companheiros inescrupulosos, co-idealistas insensíveis, conhecidos descuidados, não são acontecimentos fortuitos, no teu episódio reencarnacionista.
Cada um se movimenta, no mundo, no campo onde as possibilidades melhores estão colocadas para o seu crescimento. Nem sempre se recebe o que se merece. Antes, são propiciados os recursos para mais amplas e graves conquistas, que darão resultados mais valiosos.
Assim, aprende a controlar as tuas más inclinações e adia o teu momento infeliz.
Lograrás vencer a violência interior que te propele para o mal, se perseverares na luta.
*
Sempre que surja oportunidade, faze o bem, por mais insignificante que te pareça. Gera o momento de ser útil e aproveita-o.
Não aguardes pelas realizações retumbantes, nem te detenhas esperando as horas de glorificação.
Para quem está honestamente interessado na reforma íntima, cada instante lhe faculta conquistas que investe no futuro, lapidando-se e melhorando-se sem cansaço.
*
Toda ascensão exige esforço, adaptação e sacrifício.
Toda queda resulta em prejuízo, desencanto e recomeço.
Trabalha-te interiormente, vencendo limite e obstáculo, não considerando os terrenos vencidos, porém, fitando as paisagens ainda a percorrer.
A tua reforma íntima te concederá a paz por que anelas e a felicidade que desejas.
* * *
Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Vigilância.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
1a edição. Salvador, BA: LEAL, 1987.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Respostas à Pressa

Evite a impaciência. Você já viveu séculos incontáveis e está diante de milênios sem-fim.

Guarde a calma. Fuja, porém, à ociosidade, como quem reconhece o decisivo valor do minuto.

Semeie o amor. Pense no devotamento dAquele que nos ama desde o princípio.

Guarde o equilíbrio. Paixões e desejos desenfreados são forças de arrasamento na Criação Divina.

Cultive a confiança. O Sol reaparecerá amanhã, no horizonte, e a paisagem será diferente.

Intensifique o próprio esforço. Sua vida será o que você fizer dela.

Estime a solidariedade. Você não poderá viver sem os outros, embora na maioria dos casos possam os outros viver sem você,

Experimente a solidão, de quando em quando; Jesus esteve sozinho, nos momentos cruciais de sua passagem pela Terra.

Dê movimento construtivo, às suas horas. Não converta, no entanto, a existência numa torre de Babel.

Renda culto fiel à paz. Não se esqueça, todavia, de que você jamais viverá tranqüilo sem dar paz aos que pisam seu caminho.
* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Agenda Cristã.
Ditado pelo Espírito André Luiz.
Edição de Bolso. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1999.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

INSEGURANÇA E MEDO

homem é as suas memórias, o somatório das experiências que se lhe armazenam no inconsciente, estabelecendo as linhas do seu comportamento moral, social, educacional.
Essas memórias constituem-lhe o que convém e o que não é lícito realizar.
Concorrem para a libertação ou a submissão aos códigos estabelecidos, que propõem o correto e o errado, o moral, o legal, o conveniente e o prejudicial.
Face a tais impositivos desencadeiam-se, no seu comportamento, as fobias, as ansiedades, as satisfações, o bem ou o mal-estar.
Neste momento social, o medo assume avantajadas proporções, perturbando a liberdade pessoal e comunitária do indivíduo terrestre.
Procurando liberar-se desse terrível algoz, as suas vítimas intentam descobrir-lhe as causas, as raízes que alimentam a sua proliferação. Todavia, estas são facilmente detectáveis. Estão constituídas pela insegurança gerada pela violência; pelo desequilíbrio social vigente; pela fragilidade da vida física - saúde em deterioramento, equilíbrio em dissolução, afetividade sob ameaça; receio de serem desvelados ao público os engodos e erros praticados às escondidas; e, por fim, a presença invisível da morte...
Mais importante do que pensar e repensar as causas do medo é a atitude saudável, ante uma conduta existencial tranqüila, pelo fruir cada momento em plenitude, sem memória do passado - evitando o padrão atemorizante - nem preocupação com o futuro.
A existência humana deve transcorrer dentro de um esquema atemporal, sem passado, sem futuro, num interminável presente.
*
Não transfiras para depois a execução de tarefas ou decisões nenhumas.
Toma a atitude natural do momento e age conforme as circunstâncias, as possibilidades.
Cada instante, vive-o, totalmente sem aguardar o que virá ou lamentar o que se foi.
Descobrirás que assim agindo, sem constrições, nem pressas ou postergações, te sentirás interiormente livre, pois que somente em liberdade o medo desaparece.
Não aguardes, nem busques a liberdade. Realiza-a na consciência plena que age de forma responsável e tranqüiliza os sentimentos.
*
O medo desfigura e entorpece a realidade. Agiganta e avoluma insignificâncias, produzindo fantasmas onde apenas suspeitas se apresentam.
É responsável pela ansiedade - medo de perder isto ou aquilo - sem dar-se conta que somente se perde o que se não tem, portanto, o que não faz falta.
A ação consciente, prolongando-se pelo fio das horas, anula o medo, por não facultar a medida do comportamento nas memórias pessoais ou sociais.
*
Simão Pedro, por medo dos poderosos do seu tempo, negou o Amigo que o amava e a Quem amava.
Judas, por medo que Ele não levasse a cabo os compromissos assumidos, vendeu o Benfeitor.
Os beneficiários das mãos misericordiosas de Jesus, por medo se omitiram, quando Ele foi levado ao sublime holocausto.
Pilatos, por medo, indeciso e pusilânime, lavou as mãos quanto à vida do Justo.
...E Anás, Caifás, a turbamulta, com medo do Homem Livre, resolveram crucificá-lO, através do hediondo e covarde conciliábulo da própria miséria moral, que os caracterizava.
Ele porém, não teve medo. Pensa e busca-O, libertando-te do medo e seguindo-O, em consciência tranqüila, mediante cujo comportamento te sentirás pleno, em harmonia.
* * *

Franco, Divaldo Pereira. Da obra: Momentos de Felicidade.
Ditado pelo Espírito Joanna de Ângelis.
Salvador, BA: LEAL, 1990.

domingo, 22 de setembro de 2013

DESISTIR

Já pensamos em desistir de algo em nossa existência? Em abandonar definitivamente, em não mais tentar, em dar as costas e deixar de lado?
Pois há coisas na vida que verdadeiramente merecem isso. Coisas que deveríamos todos pensar em desistir.
Quantas vezes tentamos modificar as pessoas que estão ao nosso lado, dando conselhos, brigando, insistindo e discutindo para que elas mudem o jeito de agir, de falar ou de pensar?
Talvez melhor fosse abandonarmos essa postura e tentarmos modificar a nós mesmos.
Analisarmos o próprio comportamento e verificarmos o que poderia ser diferente, como melhorar, como nos liberarmos de atitudes desagradáveis ou nocivas.
Já pensamos em abandonar a necessidade que temos de analisar a vida alheia, julgando e ponderando o que os outros fazem?
Pesamos o comportamento de nosso próximo, emitimos juízo de valor, sentenciamos e damos o veredicto para cada ação executada pelo nosso vizinho, parente ou amigo.
Talvez melhor fosse desistirmos dessa atitude e iniciarmos o julgamento de nós mesmos.
Quanto de nosso tempo utilizamos para verificar o que fazemos, como agimos, de que maneira nos comportamos?
É verdade que, como nos lembra Jesus, é muito mais fácil ver um cisco no olho do próximo do que uma trave em nosso olho.
Mas talvez seja o momento de abandonar e deixar para trás a preocupação com a atitude do outro e analisar melhor a nossa própria.
Já pensamos na possibilidade de abandonar nossa postura crítica, sempre vendo o erro, o deslize, a falha de nosso próximo?
Esquecemos multiplicadas vezes de valorizar a dedicação das pessoas, porque nos concentramos na procura das falhas.
Assim, não temos tempo ou não conseguimos aquilatar o quanto elas se esforçaram, fizeram o seu melhor, dentro da limitação própria que possuem.
Quem sabe, ao olharmos sob esse novo ângulo, consigamos eliminar a crítica destrutiva, o olhar de reprovação, o comentário pesado.
Esses, muitas vezes, levam ao desestímulo, à desistência de muitos de tal ou qual atividade, sem proveito algum.
Quantos de nós temos perante a vida um olhar de pessimismo, desânimo, analisando tudo e todos sob uma ótica negativa.
Com certeza, melhor seria renunciar a tal posição, enchendo nosso horizonte de bom ânimo, alegria e gratidão à vida, que tanto nos oferece e oportuniza.
Assim, quando tantos desistem de coisas importantes, relevantes, quando tantos abrem mão de compromissos e responsabilidades, sejamos nós os que desistamos de outra maneira.
Desistamos daquilo que apenas nos pesa ao coração, que nos dificulta o progresso, que entrava a marcha para o Alto para, finalmente, optarmos pelo bem e pelo bom, tendo Jesus como referência em nossas atitudes e comportamento.
Jesus, Modelo e Guia para toda a Humanidade.

Redação do Momento Espírita.
Em 22.5.2013.


quinta-feira, 19 de setembro de 2013

RECOMEÇO

Na natureza, o processo de renovação ocorre de forma cíclica.

As estações do ano se sucedem.

Na gradual alternância entre frio e calor, a vida se renova.

Algumas espécies vegetais sobressaem-se e vicejam em determinadas épocas do ano.

Depois saem de cena e dão lugar a outras.

Há animais que hibernam no inverno e apenas vivem ativamente durante o verão.

Os hábitos de boa parte deles apresentam diferenças conforme a época do ano.

Sempre há na natureza um certo frescor que decorre desse bailado renovador.

Os homens também sentem necessidade de renovação.

No princípio de um novo ano, são comuns as promessas de modificação do próprio comportamento.

Surgem projetos de dietas, economias, estudos e dedicação a diversos objetivos.

Tem-se aí o desejo de romper com a inércia ou com velhos hábitos nocivos.

Entretanto, muitas vezes o que se fez ou não se fez, o que se calou ou o que se disse parece irremediável.

Nem sempre é fácil voltar sobre os próprios passos e refazer o passado.

Padrão de comportamento mais nobre para o futuro sempre pode ser adotado.

Mas algumas conseqüências dos atos praticados se afiguram incontornáveis.

Quem não deu atenção a pais idosos e enfermos vê-se em dificuldades para reparar a falta, após a morte deles.

A traição entre esposos costuma deixar tristes marcas na intimidade.

Mesmo que eles permaneçam juntos, a relação pode adquirir outro jeito de ser, menos espontâneo e feliz.

A calúnia que se lançou na vida do próximo dificilmente comporta total reparação.

O caluniado conviverá para sempre com as suspeitas que sobre ele foram lançadas.

Pais omissos que vêem os filhos nos caminhos do crime ou das drogas não vêem modo fácil ou eficaz de remissão.

Como recuperar a confiança do amigo a quem se faltou em momento de grande dor ou necessidade?

De fato, alguns atos apresentam conseqüências graves e inexoráveis.

A leviandade de um momento pode complicar uma vida.

Muitas vezes, ao refletir melhor sobre o que fez, o homem experimenta atroz arrependimento.

Desejaria poder voltar sobre os próprios passos e agir com dignidade.

Na velhice, quando as paixões e as ilusões diminuem, não raro surge a vontade de refazer muitas coisas.

A sabedoria Divina, atenta à fragilidade humana, providenciou um meio de amplo recomeço.

Trata-se da reencarnação, que permite o esquecimento das faltas cometidas e sofridas.

Ela tem a finalidade de viabilizar que as criaturas aprendam e se recomponham.

Ofendidos e ofensores do passado renascem no mesmo ambiente familiar ou social.

Mediante nova convivência, têm a oportunidade de reatar velhos laços e acertar antigas pendências.

Ciente disso, valorize e trate muito bem seus familiares, vizinhos e amigos.

Os que lhe parecem mais difíceis talvez tenham sido outrora prejudicados por você e guardem intuição do ocorrido.

Aproveite toda oportunidade de ser compreensivo, leal e bondoso.

As dificuldades de hoje representam a nova oportunidade que você desejou ardentemente no passado.

Não a perca!
Redação do Momento Espírita.
Em 29.02.2008.


quarta-feira, 18 de setembro de 2013

ANSIEDADE

As mãos suam, o corpo treme, a respiração fica ofegante, uma sensação de náusea e aquela palpitação inegável no coração.
Todos estes são sinais de um dos males modernos: a ansiedade.
A vida, nos dias de hoje, é repleta de cobranças: no trabalho, na família, nas relações sociais.
A cada dia estamos mais cheios de tarefas, compromissos, pendências. Uma lista enorme de coisas a fazer. E nem sempre o tempo é suficiente.
Vem então a sensação desagradável de ter de fazer mais coisas do que damos conta.
É comum ouvirmos as pessoas se queixando: Tenho tanto a fazer e gostaria apenas de dormir.De ficar com minha família, de assistir a um bom filme, de brincar com meus animais de estimação...
Por outro lado, as exigências da vida moderna nos obrigam a fazer cursos, aperfeiçoar os conhecimentos. É a era da informação.
Como conciliar tudo isso com o natural desejo de se instruir, melhorar de vida, aproveitar oportunidades, evoluir?
O caminho do equilíbrio é a solução.
É natural desejar o progresso e o aperfeiçoamento, tanto nos campos ético-moral, como intelectual.
É da natureza humana estar em permanente aprendizado, adquirindo conhecimento e agregando valor à sua bagagem cultural.
Mas o grande problema de nossos dias é a ausência de limites. Estamos cada vez mais comandados pelas pressões externas, subjugados pelas imposições dos diversos grupos sociais.
Raras vezes pensamos por nós. Não costumamos refletir sobre o que realmente nos interessa.
Em geral, tomamos decisões sob extrema pressão. Resultado: desejamos fazer de tudo um pouco. Queremos ler tudo, não desejamos a pecha de desinformado.
E a consequência imediata é o stress. O corpo não suporta tanta pressão: adoece.
Nossa reação a esse mundo globalizado deveria ser serena: Vou aprender o que puder, quando puder e no meu ritmo, sem forçar minha natureza.
Vou trabalhar no limite de minhas forças, fazendo o melhor que puder, mas sem a obrigação de provar coisas a chefes e colegas de trabalho.
A tradução disso tudo? Estar no comando da própria vida.
Uma frase de Jesus é bastante significativa para os nossos dias: Não vos preocupeis com o que haveis de comer ou de beber. Não é o corpo mais que a veste?
                                                     *
Se você acredita em Deus, tenha em mente que você jamais estará desamparado.
Todas as coisas estarão bem se você estiver em paz. Pois a paz vai gerar saúde do corpo. Com isso, você poderá trabalhar, sustentar a família, adquirir os bens que deseja.
Apenas seja cauteloso: não se deixe envolver a tal ponto no turbilhão do mundo, de maneira que o mundo o arraste para o olho desse furacão de stress.
Vigie suas reações. Monitore seus planos de vida. Pergunte-se: Para que, realmente, quero isso?
Faça a diferença entre o supérfluo e o necessário e verifique se a sua opção não está contaminada pelos excessos.
No final, você verá que, em um processo inteiramente natural, a ansiedade irá, aos poucos, desaparecer.
 Redação do Momento Espírita.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 13, ed. Fep.
Em 13.07.2009.


terça-feira, 17 de setembro de 2013

CAIXA DE PRIMEIROS SOCORROS

Em nossos lares e escritórios, é comum dispormos de uma caixa de primeiros socorros, para eventuais pequenas emergências, resultantes de descuidos ou invigilâncias.
Para a nossa intimidade, também uma caixinha de primeiros socorros se faz importante. Naturalmente, seu conteúdo deverá ser um pouco diferente.
Vejamos o que ela deveria conter: um palito, um elástico, um curativo, um lápis, uma borracha, um chocolate e um saquinho de chá instantâneo.
Para que servirá tudo isso? Vamos por partes: o palito servirá para nos lembrar de escavar, nas pessoas da nossa convivência, todas as qualidades que elas têm e, assim, melhor conviver com elas.
O elástico será para nos lembrar de sermos flexíveis, já que nem as coisas, nem as pessoas são sempre da maneira como gostaríamos que fossem.
O curativo haverá de nos ajudar com sentimentos feridos. Tanto os nossos, causados pelos que amamos, e quase sempre sem se aperceberem, bem como os sentimentos dos demais, tantas vezes atingidos pela nossa forma de ser e agir.
O lápis servirá para que anotemos, todos os dias, a quantidade enorme de bênçãos que nos chegam: o calor do sol, a frescura da chuva, o benefício dos ventos, o perfume das flores, o ar que respiramos, o alimento que nos sustenta, as roupas que nos protegem das intempéries, as pessoas que se constituem em nossas alegrias. E tudo o mais que pudermos recordar.
A borracha será bastante útil para nos lembrar que todos cometemos erros e, da mesma forma que desejamos que os outros nos desculpem, também devemos apagar registros do que de errado fizeram conosco.
O chocolate é para recordar que todos necessitamos da doçura de um afago, de um beijo e de um abraço diariamente.
E o saquinho de chá? Bom, esse será para que tomemos um tempo, relaxemos e façamos uma lista de todos os que nos amam, iniciando por Deus, nosso Pai, que nos criou e que todos os dias nos envia as Suas mensagens de amor.
E, aproveitando esse tempinho, nos lembremos de que pode ser que para o mundo sejamos apenas alguém, mas para uma pessoa, que pode ser um filho, a esposa, o namorado, a mãe, um amigo, ou até mesmo para um animal de estimação, sejamos todo o seu mundo...
E, então, que tal providenciarmos essa caixinha de primeiros socorros para as nossas vidas?
*   *   *
No trato com os demais, observemos sempre as suas boas qualidades, relevando os traços que ainda não foram burilados.
Sustentemos as nossas amizades no clima da confiança, compreendendo as faltas alheias e as desculpando, porque, em essência, essa é a forma de amor que reeduca, promove e ergue as criaturas a alturas maiores.
Ofereçamos sempre a nossa melhor parte. Doemos a mais importante cota de que sejamos portadores, o que, em palavras mais simples, se traduz por amor.


Redação do Momento Espírita, com base em
texto de autoria ignorada.
Em 10.9.2013.

sábado, 25 de maio de 2013

MAPA ESPASSO NOBRE

1º Encontro Espírita de Presidente Prudente, que será realizado de 31 de maio a 2 de junho, no Espasso Nobre, que fica na Avenida Joaquim Constantino, 4.689. Promovido pela União das Sociedades Espíritas Intermunicipal (USE).

Clique na foto para obter mais informações


Ver Presidente Prudente - São Paulo num mapa maior

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Encontro Espírita reúne palestras e shows em PP


por Oslaine Silva-DA REDAÇÃO

Para explicar o título do evento, Cardoso fala que mostrarão a evolução do trajeto espiritual de cada um.

“Estamos Prontos para Crescer”. Este é o tema do 1º Encontro Espírita de Presidente Prudente, que será realizado de 31 de maio a 2 de junho, no Espasso Nobre, que fica na Avenida Joaquim Constantino, 4.689. Promovido pela União das Sociedades Espíritas Intermunicipal (USE), o evento tem como objetivos confraternizar as casas espíritas que existem na cidade e esclarecer ao público em geral a história da doutrina na região.










Cardoso: “Convidamos todos que queiram vivenciar esse resgate à doutrina religiosa”

De acordo com o presidente da sociedade, Manuel Egidio Santos Cardoso, numa mistura entre palestras e showsmusicais, o foco será difundir o espiritismo nos seus aspectos tanto filosófico, quanto cientifico e religioso. “Queremos unir as instituições e realizar trabalhos em conjunto. Ou seja, que por sua natureza, não possam ser realizados individualmente. Queremos trocar experiências uns com os outros”, expõe.
Para explicar o título do evento, Cardoso fala que mostrarão a evolução do trajeto espiritual de cada um. E que por meio de divulgações, desejam passar para todo mundo esse trajeto. Segundo ele, hoje pela internet é possível chegar a qualquer lugar. E pretendem levar este primeiro encontro para todo o Brasil. Assim como os que já ocorrem em diversos cantos do País, como no Paraná, em Minas Gerais e outras cidades de São Paulo. “Venha nos conhecer. Ver que nossa cidade comporta o evento e que temos muitos adeptos do espiritismo, e que não frequentam nenhuma casa. Convidamos todas as pessoas que tenham curiosidade em conhecer e vivenciar esse resgate à doutrina religiosa”, convida.
Para participar, basta fazer a inscrição até o dia 24 de maio (sexta-feira), pelo site

http://www.useipresidenteprudente.com. O valor é de R$ 25.
De acordo com o presidente, dada a magnitude de Prudente, com mais de 200 mil habitantes e 24 casas espíritas, entenderam por bem promover o primeiro Encontro Espírita. Uma vez que já existe uma história bem consolidada necessitando tão somente levar à toda sociedade os pressupostos básicos da doutrina espírita.
“Segundo o Codificador Allan Kardec, o maior benefício que se pode fazer pelo espiritismo é a sua divulgação. E é o que estamos procurando fazer com este encontro”, conclui.

Programação
Na programação, vindos de várias regiões do País, estão palestrantes conceituados no espiritismo. 

Entre eles, Vinicius Lara, que ministrará a palestra “Um Estudo sobre a Consciência”, no primeiro dia (31), às 21h, logo após o show musical de Allan Vilches.

No sábado, dia 1º, a programação será bem extensa.
Às 8h, abertura, com apresentação musical de Sérgio Santos.
Em seguida, às 9h, palestra com Dario Bonfim “Novos Tempos, a Contribuição de Chico Xavier”.
Às 10h, tem um café e às 10h30, a palestra musical com Murillo Altafine
Às 11h, toma a palavra José Samorano Subires em “O Homem Ante a Vida”. 
Para relaxar um pouquinho, às 14h, haverá show com Evandro Oliva, e às 14h30, mais uma palestra com Pedro Bonilha, “Fragmentos da Obra de André Luiz”.
Às 15h40, mais música com Sérgio Santos, com uma pausa para um chá às 16h10. Às 16h40, Vinícius Lara fala sobre “As Tentações de Jesus”. Às 20h, Evandro Oliva canta para o público e às 21h, Nazareno Feitosa aborda “A Responsabilidade dos Trabalhadores da Última Hora”.
No domingo, dia 2, o Coral Amélia Bazan abre o dia, com apresentação às 8h.
Meia hora depois, entra Sérgio Santos.
Às 9h, o palestrante é Pedro Bonilha mostrando “A Diferença Entre Dar e Receber”. 
Um cafezinho às 10h20 e às 10h50, 
Nazareno Feitosa encerra o ciclo de palestras com “Bezerra de Menezes, O Apóstolo da Caridade”. A cantora Marlene também estará no evento.


União das Sociedades Espíritas
Em razão do crescimento do movimento espírita no Estado de São Paulo, a USE foi criada em 5 de junho de 1947 e se estrutura em órgãos, objetivando viabilizar a unificação do movimento em todas as regiões estaduais.
De acordo com o presidente, na capital, os centros espíritas se reúnem em torno das USEs Distritais, com o nome do bairro predominante. No interior, as USEs Intermunicipais reúnem centros espíritas de cidades circunvizinhas, como é o caso de Prudente. Já as USEs Municipais reúnem centros espíritas de uma mesma cidade (composta, no mínimo de três centros espíritas).
Na ocasião da fundação, quatro instituições espíritas se destacavam na capital: Sinagoga Espírita Nova Jerusalém, União Federativa Espírita Paulista, Federação Espírita do Estado de São Paulo e Liga Espírita do Estado de São Paulo. As quatro lançaram o manifesto Proclamação Aos Espíritas, conclamando a união.
A USE Prudente é uma entidade que representa o movimento espírita regional buscando a união das casas espíritas e é administrada por uma diretoria. Atualmente abrange 18 casas espíritas da cidade somadas a outras seis, em Martinópolis, Regente Feijó, Indiana e Pirapozinho.
Ela foi oficializada na data de 24 de setembro de 1998. O atual presidente, como já mencionado, é Manuel Egidio Santos Cardoso, que é dirigente espírita do Centro Espírita Amor e Caridade, de Pirapozinho.







terça-feira, 5 de março de 2013

JOANNA DE ÂNGELIS

Joanna de Ângelis é a guia espiritual do médium espírita brasileiro Divaldo Franco, entidade à qual é atribuída a autoria da maior parte das suas obras psicografadas.
A obra mediúnica de Joanna de Ângelis é composta por dezenas de livros, muitos deles traduzidos para diversos idiomas, versando sobre temas existenciais, filosóficos, religiosos, psicológicos e transcendentais.
Dentre as suas obras destacam-se as da Série Psicológica, composta por mais de uma dezena de livros, nos quais a entidade estabalece uma ponte entre a Doutrina Espírita e as modernas correntes da Psicologia, em especial a transpessoal e junguiana.
Sucessivas encarnações
Juana de Asbaje.
Segundo Divaldo Franco, em sua primeira manifestação, a 5 de dezembro de 1945, Joanna de Ângelis se apresentou com o epíteto "um Espírito amigo", que por muitos anos teria sido um pseudônimo utilizado por ela.
Na obra A veneranda Joanna de Ângelis (Salvador: LEAL, 1987), os autores Celeste Santos e Divaldo Franco defendem que esse Espírito teria sido, em uma de suas encarnações, Joana de Cusa - uma das mulheres que acompanhavam Jesus no momento da crucificação.(Vide também: Boa Nova - Humberto de Campos/Chico Xavier, FEB)
Atribuem-se ainda a ela as seguintes personalidades históricas:
* Santa Clara de Assis (1194-1253) que viveu no século XIII, seguidora de São Francisco de Assis e fundadora da Ordem das Clarissas (obs: ainda sem confirmação).
* Juana Inés de La Cruz (1651-1695) (pseudônimo religioso da poetisa mexicana Juana de Asbaje, que viveu durante o século XVII).
* Joanna Angélica de Jesus (1761-1822), também sóror e depois abadessa que viveu no início do século XIX e protagonizou doloroso drama na Independência da Bahia.
Principais obras
Dentre os livros psicografados por Divaldo que trazem a assinatura de Joanna de Ângelis, sobressaem:
* Dimensões da Verdade - 1965 (conceitos evangélicos e doutrinários)
* Messe de Amor - 1964 (mensagens, dedicadas ao centenário de O Evangelho Segundo o Espiritismo)
* Leis Morais da Vida - 1976 (análises sobre as Leis Divinas)
Da intitulada Série Psicológica
* Jesus e a atualidade- 1989
* O homem integral- 1990
* Plenitude - 1991
* Momentos de Saúde - 1992
* O Ser Consciente- 1993
* Autodescobrimento - 1995
* Desperte e seja feliz- 1996
* Vida: Desafios e Soluções - 1997
* Amor, imbatível amor- 1998
* O Despertar do Espírito- 2000
* Jesus e o evangelho a luz da psicologia profunda- 2000
* Triunfo Pessoal - 2002
* " Conflitos Existenciais" - 2005
* " O Amor como Solução" - 2006
* " Iluminação Interior" - 2006
* "Encontro com a paz e a Saúde" - 2007
* Em Busca da Verdade - 2009
Ressalta-se também a série momentos, com temas sobre alegria, meditação, saúde, felicidade entre outros.