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"João Ricardo Ferreira"

sábado, 20 de outubro de 2012

você acredita em reencarnação ?

Américo Sucena, autor do Projeto Imagem, apresenta uma palestra sobre este impressionante caso de reencarnação.

Piloto de caça reencarnado.
Veja o vídeo e tire suas próprias conclusões!!!

Palestra

Orador: Dário Bonfim de Santo Anastácio

Local: Centro Espirita "Jesus, O Nazareno"
Rua Paulo Marques, 454 - Presidente prudente



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sábado, 13 de outubro de 2012

ALLAN VILCHES



ALLAN VILCHES
DIA 25 DE OUTUBRO AS 20HS
LOCAL: BUFFET ANDREA - EM PRESIDENTE PRUDENTE
AV. JOAQUIM CONSTANTINO, 6.600 - ANTIGO CASTELO EVENTOS

VEJA MAPA ABAIXO

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quinta-feira, 4 de outubro de 2012

PALESTRA MUSICADA

ORADOR: MARCELO PINEZI PEREIRA -  DE CAMPO MOURÃO-PR- DIA 13 DE OUTUBRO

LOCAL: CENTRO ESPÍRITA PODER DA FÉ - AV. BRASIL, 1233 - PRESIDENTE PRUDENTE/SP

HORÁRIO: 20 HORAS


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PALESTRA MUSICADA

COM APARECIDA TALHARI

LOCAL: CENTRO ESPIRITA "AMOR E CARIDADE" - PIRAPOZINHO-SP

HORÁRIO: 20:00horas

DIA: 05 DE OUTUBRO

PALESTRA MUSICADA

COM APARECIDA TALHARI

 LOCAL: CENTRO ESPIRITA "ANDRÉ LUIZ" - RUA AMADEU AMARAL, 333 - PRESIDENTE PRUDENTE/SP

DIA: 04 DE OUTUBRO - AS 20HORAS

 obs: use o mouse no mapa abaixo para orientar melhor:
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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

E A VIDA CONTINUA....

CATÓLICOS JÁ RECONHECE COMUNICAÇÃO COM OS ESPÍRITOS 

   Recentemente foi lançado no mercado cultural um livro mediúnico trazendo as reflexões de um padre depois da morte, atribuído,justamente, ao Espírito Dom Helder Camara, bispo católico, arcebispo emérito de Olinda e Recife, desencarnado no dia 28 de agosto de 1999,em Recife (PE). O livro psicografado pelo médium Carlos Pereira, da Sociedade Espírita Ermance Dufaux, de Belo Horizonte, causou muita surpresa no meio espírita e grande polêmica entre os católicos. O que causou mais espanto entre todos foi a participação de Marcelo Barros, monge beneditino e teólogo, que durante nove anos foi secretário de Dom Helder Câmara, para a relação ecumênica com as igrejas cristãs e as outras religiões.

   Marcelo Barros secretariou Dom Helder Câmara no período de 1966 a 1975 e tem 30 livros publicados. Ao prefaciar o livro Novas Utopias , do espírito Dom Helder, reconhecendo a autenticidade do comunicante, pela originalidade de suas idéias e, também, pela linguagem, é como se a Igreja Católica viesse a público reconhecer o erro no qual incorreu muitas vezes, ao negar a veracidade do fenômeno da comunicação entre vivos e mortos, e desse ao livro de Carlos Pereira, toda a fé necessária como o Imprimátur do Vaticano. É importante destacar, ainda, que os direitos autorais do livro foram divididos em partes iguais, na doação feita pelo médium, à Sociedade Espírita Ermance Dufaux e ao Instituto Dom Helder Câmara, de Recife, o que, aliás, foi aceito pela instituição católica, sem qualquer constrangimento. No prefácio do livro aparece também o aval do filósofo e teólogo Inácio Strieder e a opinião favorável da historiadora e pesquisadora Jordana Gonçalves Leão, ambos ligados à Igreja Católica. Conforme eles mesmos disseram, essa obra talvez não seja uma produção direcionada aos espíritas, que já convivem com o fenômeno da comunicação, desde a codificação do Espiritismo; mas, para uma grandiosa parcela da população dentro da militância católica, que é chamada a conhecer a verdade espiritual, porque "os tempos são chegados", estes ensinamentos pertencem à natureza e, conseqüentemente, a todos os filhos de Deus.  

  A verdade espiritual não é propriedade dos espíritas ou de outros que professam estes ensinamentos e, talvez, porque, tenha chegado o momento da Igreja Católica admitir, publicamente, a existência espiritual, a vida depois da morte e a comunicação entre os dois mundos.  
  Na entrevista com Dom Helder Câmara, realizada pelos editores, o Espírito comunicante respondeu as seguintes perguntas sobre a vida espiritual: Dom Helder, mesmo na vida espiritual, o senhor se sente um padre? 
Não poderia deixar de me sentir padre, porque minha alma, mesmo antes de voltar, já se sentia padre. Ao deixar a existência no corpo físico, continuo como padre porque penso e ajo como padre. Minha convicção à Igreja Católica permanece a mesma, ampliada, é claro, com os ensinamentos que aqui recebo, mas continuo firme junto aos meus irmãos de Clero a contribuir, naquilo que me seja possível, para o bem da humanidade. 

  Do outro lado da vida o senhor tem alguma facilidade a mais para realizar seu trabalho e exprimir seu pensamento, ou ainda encontra muitas barreiras com o preconceito religioso? Encontramos muitas barreiras. As pessoas que estão do lado de cá reproduzem o que existe na Terra. Os mesmos agrupamentos que se formam aqui se reproduzem na Terra. Nós temos as mesmas dificuldades de relacionamento, porque os pensamentos continuam firmados, cristalizados em crenças em determinados pontos que não levam a nada. Resistem a ideia de evolução dos conceitos. Mas, a grande diferença é que por estarmos com a vestimenta do espírito, tendo uma consciência mais ampliada das coisas podemos dirigir os nossos pensamentos de outra maneira e assim influenciar aqueles que estão na Terra e que vibram na mesma sintonia.

  Como o senhor está auxiliando nossa sociedade na condição de desencarnado? Do mesmo jeito. Nós temos as mesmas preocupações com aqueles que passam fome, que estão nos hospitais, que são injustiçados pelo sistema que subtrai liberdades, enriquece a poucos e colocam na pobreza e na miséria muitos; todos aqueles desvalidos pela sorte. Nós juntamos a todos que pensam semelhantemente a nós, em tarefas enobrecedoras, tentando colaborar para o melhoramento da humanidade. Como é sua rotina de trabalho? Aminha rotina de trabalho é, mais ou menos, a mesma.. Levanto-me, porque aqui também se descansa um pouco, e vamos desenvolver atividades para as quais nos colocamos à disposição. Há grupos que trabalham e que são organizados para o meio católico, para aqueles que precisam de alguma colaboração. 

  Dividimo-nos em grupos e me enquadro em algumas atividades que faço com muito prazer. Qual foi a sua maior tristeza depois de desencarnado? E qual foi a sua maior alegria? Eu já tinha a convicção de que estaria no seio do Senhor e que não deixaria de existir. Poder reencontrar os amigos, os parentes, aqueles aos quais devotamos o máximo de nosso apreço e consideração e continuar a trabalhar, é uma grande alegria. A alegria do trabalho para o Nosso Senhor Jesus Cristo. 

  O senhor, depois de desencarnado, tem estado com freqüência nos Centros Espíritas? Não. Os lugares mais comuns que visito no plano físico são os hospitais; as casas de saúde; são lugares onde o sofrimento humano se faz presente. Naturalmente vou à igreja, a conventos, a seminários, reencontro com amigos, principalmente em sonhos, mas minha permanência mais freqüente não é na casa espírita.

  O senhor já era reencarnacionista antes de morrer? Nunca fui reencarnacionista, diga-se de passagem. Não tenho sobre este ponto um trabalho mais desenvolvido porque esse é um assunto delicado, tanto é que o pontuei bem pouco no livro. O que posso dizer é que Deus age conforme a sua sabedoria sobre as nossas vidas e que o nosso grande objetivo é buscarmos a felicidade mediante a prática do amor. Se for preciso voltar a ter novas experiências, isso será um processo natural.

   Qual é o seu objetivo em escrever mediunicamente? Mudar, ou pelo menos contribuir para mudar, a visão que as pessoas têm da vida, para que elas percebam que continuamos a existir e que essa nova visão possa mudar profundamente a nossa maneira de viver.

 Qual foi a sensação com a experiência da escrita mediúnica? Minha tentativa de adaptação a essa nova forma de escrever foi muito interessante, porque, de início, não sabia exatamente como me adaptar ao médium para poder escrever. É necessário que haja uma aproximação muito grande entre o pensamento que nós temos com o pensamento do médium. É esse o grande desafio de todos nós porque o médium precisa expressar aquilo que estamos intuindo a ele. No início foi difícil, mas aos poucos começamos a criar uma mesma forma de expressão e de pensamento, aí as coisas melhoraram. 

  Outros (médiuns)pelos quais tento me comunicar enfrentam problemas semelhantes. Foi uma surpresa saber que poderia se comunicar pela escrita mediúnica? Não. Porque eu já sabia que muitas pessoas portadoras da mediunidade faziam isso. Eu apenas não me especializei, não procurei mais detalhes, deixei isso para depois, quando houvesse tempo e oportunidade. Imaginamos que haja outros padres que também queiram escrever mediunicamente, relatarem suas impressões da vida espiritual.

 Por que Dom Helder é quem está escrevendo? Porque eu pedi. Via-me com a necessidade de expressar aos meus irmãos da Terra que a vida continua e que não paramos simplesmente quando nos colocam dentro de um caixão e nos dizem "acabou-se". Eu já pensava que continuaria a existir, sabia que haveria algo depois da vida física. Falei isso muitas vezes. Então, senti a necessidade de me expressar por um médium quando estivesse em condições e me fossem dadas as possibilidades. É isto que eu estou fazendo.

 Outros padres, então, querem escrever mediunicamente em nosso País? Sim. E não poucos. São muitos aqueles que querem usar a pena mediúnica para poder expressar a sobrevivência após a vida física. Não o fazem por puro preconceito de serem ridicularizados, de não serem aceitos, e resguardam as suas sensibilidades espirituais para não serem colocados numa situação de desconforto. Muitos padres, cardeais até, sentem a proteção espiritual nas suas reflexões, nas suas prédicas, que acreditam ser o Espírito Santo, que na verdade são os irmãos que têm com eles algum tipo de apreço e colaboram nas suas atividades.   

  Como o senhor se sentiu em interação com o médium Carlos Pereira? Muito à vontade, pois havia afinidade, e porque ele se colocou à disposição para o trabalho. No princípio foi difícil juntar-me a ele por conta de seus interesses e de seu trabalho. Quando acertamos a forma de atuar, foi muito fácil, até porque, num outro momento, ele começou a pesquisar sobre a minha última vida física. Então ficou mais fácil transmitir-lhe as informações que fizeram o livro. 
  
  O senhor acreditaque a Igreja Católica irá aceitar suas palavras pela mediunidade? Não tenho esta pretensão. Sabemos que tudo vai evoluir e que um dia, inevitavelmente, todos aceitarão a imortalidade com naturalidade, mas é demais imaginar que um livro possa revolucionar o pensamento da nossa Igreja. Acho que teremos críticas, veementes até, mas outros mais sensíveis admitirão as comunicações. 

  Este é o nosso propósito. É verdade que o senhor já tinha alguns pensamentos espíritas quando na vida física? Eu não diria espírita; diria espiritualista, pois a nossa Igreja, por si só, já prega a sobrevivência após a morte. Logo, fazermos contato com o plano físico depois da morte seria uma conseqüência natural. Pensamentos espíritas não eram, porque não sou espírita. Sem nenhum tipo de constrangimento em ter negado alguns pensamentos espíritas, digo que cheguei a ter, de vez em quando, experiências íntimas espirituais  

. Igreja - Há as mesmas hierarquias no mundo espiritual? Não exatamente, mas nós reconhecemos os nossos irmãos que tiveram responsabilidades maiores e que notoriamente tem um grau evolutivo moral muito grande. Seres do lado de cá se reconhecem rapidamente pela sua hombridade, pela sua lucidez, pela sua moralidade. Não quero dizer que na Terra isto não ocorra, mas do lado de cá da vida isto é tudo mais transparente; nós captamos a realidade com mais intensidade. Autoridade aqui não se faz somente com um cargo transitório que se teve na vida terrena, mas, sobretudo, pelo avanço moral. 

  Qual seu pensamento sobre o papado na atualidade?(LER ATÉ O FIM..PERGUNTAS E RESPOSTAS DE HELDER CAMARA) Muito controverso esse assunto. Estar na cadeira de Pedro, representando o pensamento maior de Nosso Senhor Jesus Cristo, é uma responsabilidade enorme para qualquer ser humano. Então fica muito fácil, para nós que estamos de fora, atribuirmos para quem está ali sentado, algum tipo de consideração. Não é fácil. Quem está ali tem inúmeras responsabilidades, não apenas materiais, mas descobri que as espirituais ainda em maior grau. Eu posso ter uma visão ideológica de como poderia ser a organização da Igreja; defendi isso durante minha vida. Mas tenho que admitir, embora acredite nesta visão ideal da Santa Igreja, que as transformações pelas quais devemos passar merecem cuidado, porque não podemos dar sobressaltos na evolução. Queira Deus que o atual Papa Ratzinger (Bento XVI) possa ter a lucidez necessária para poder conduzir a Igreja ao destino que ela merece. 

  O senhor teria alguma sugestão a fazer para que a Igreja cumpra seu papel? Não preciso dizer mais nada. O que disse em vida física, reforço. Quero apenas dizer que quando estamos do lado de cá da vida, possuímos uma visão mais ampliada das coisas. Determinados posicionamentos que tomamos, podem não estar em seu melhor momento de implantação, principalmente por uma conjuntura de fatores que daqui percebemos.

  Isto não quer dizer que não devamos ter como referência os nossos principais ideais e, sempre que possível, colocá-los em prática. Espíritas no futuro? Não tenho a menor dúvida. Não pertencem estes ensinamentos a nossa Igreja, ou de outros que professam estes ensinamentos espirituais. Portanto, mais cedo ou mais tarde, a nossa Igreja terá que admitir a existência espiritual, a vida depois da morte, a comunicação entre os dois mundos e todos os outros princípios que naturalmente decorrem da vida espiritual.

  Quais são os nomes mais conhecidos da Igreja que estãocooperando com o progresso do Brasil no mundo espiritual? Enumerá-los seria uma injustiça, pois há base em todas as localidades.Então, dizer um nome ou outro seria uma referência pontual porque há muitos, que são poucos conhecidos, mas que desenvolvem do lado de cá da vida um trabalho fenomenal e nós nos engajamos nestas iniciativas de amor ao próximo.

  Amor - Que mensagem o senhor daria especificamente aos católicos agora, depois da morte? Que amem, amem muito, porque somente através do amor vai ser possível trazer um pouco mais de tranqüilidade à alma. Se nós não tentarmos amar do fundo dos nossos corações, tudo se transformará numa angústia profunda. O amor, conforme nos ensinou o Nosso Senhor Jesus Cristo, é a grande mola salvadora da humanidade. 

 Que mensagem o senhor deixaria para nós, espíritas? Que amem também, porque não há divisão entre espíritas e católicos ou qualquer outra crença no seio do Senhor. Não há. Essa divisão é feita por nós, não pelo Criador. São aceitáveis porque demonstram diferenças de pontos de vista, no entanto, a convergência é única, aqui simbolizada pela prática do amor, pois devemos unir os nossos esforços. 

 Que mensagem o senhor deixaria para os religiosos de uma maneira geral? 

Que amem. Não há outra mensagem senão a mensagem do amor. 
Ela é a única e principal mensagem que se pode deixar.
 Autor: Dom Helder Câmara (Espírito) Médium: Carlos Pereira Editora: Editora: Dufaux

E A VIDA CONTINUA...TRAILER

domingo, 9 de setembro de 2012

Margarete Áquila - Tocando em Frente

MARGARETE ÁQUILA

MARGARETE ÁQUILA

DIA 15/09 ÀS 20:00H
APRESENTAÇÃO MUSICAL NA UNESP - ANFITEATRO 1


CLIQUE AQUI: COMO CHEGAR UNESP

O Perdão Justo


Em certa cidade européia, um homem ignorante, considerado malfeitor, foi condenado à morte na forca.
O juiz fora severo no julgamento.
Afirmava que o infeliz era grande criminoso e que só a pena última podia solucionar-lhe a situação.
Alguns dias antes do enforcamento, o magistrado veio ao cárcere, em companhia de um filho, jovem alegre e de bom coração que, em se aproximando de velho soldado, pôs-se a examinar-lhe a arma de fogo.
Sem que o rapaz pudesse refletir no perigo do objeto que revirava nas mãos, um tiro escapou, rápido, e, com espanto de todos, a bala, em disparada, alojou-se num dos braços do condenado a morte, que observava a cena, tranqüilamente, da grade.
Banhado em sangue, foi socorrido pelo juiz e pelos circunstantes e, porque a palavra do magistrado fosse dura e cruel para o filho irrefletido, o prisioneiro lembrou os ensinamentos de Jesus, ajoelhou-se aos pés do visitante ilustre e suplicou-lhe desculpas para o moço em lágrimas, afirmando que o jovem não tivera a mínima intenção de magoá-lo.
O juiz notou a profunda sinceridade da rogativa e, em silêncio, passou a reparar que o condenado era portador de nobre coração e de inexprimível bondade.
No dia imediato, promoveu medidas para a revisão do processo que lhe dizia respeito e, em pouco tempo, a pena de morte era comutada para somente alguns meses de prisão.
Perdoando ao rapaz que o ferira, o prisioneiro encontrou o perdão justo para as suas faltas, conseguindo, desse modo, recomeçar a vida, em bases mais sólidas de paz, confiança, trabalho e alegria.
XAVIER, Francisco Cândido. Pai Nosso. Pelo Espírito Meimei. FEB.

domingo, 12 de agosto de 2012

Existe um Homem


Existe um homem que se esmera no cumprimento do dever para dar bom exemplo; Que fica humilde, quando poderia se exaltar;
Que, com o coração dilacerado, se embrutece para se impor como juiz inflexível; Que, na ausência, usam-no como temor para evitar uma ação menos correta;

Que, quase sempre, é chamado de desatualizado;
Que, apenas fisicamente, passa o dia distante, na labuta, por um futuro melhor;
Que, ao fim da jornada, avidamente, regressa ao lar para levar muito carinho e, às vezes, pouco receber; Que está sempre pronto para ofertar uma palavra orientadora ou relatar uma atitude benfazeja que possa ser imitada;

Que, muitas vezes, passa noites mal dormidas a decifrar os segredos da vida, para transmitir ensinamentos sem as naturais vicissitudes; 
Que, quando extenuado, ainda consegue energias para distribuir confiança;
Que é tão humano e sensível, por isso, normalmente, sente a ausência do afeto que lhe é dado raramente e de forma pouco comunicativa; 
Que vibra, se emociona e se orgulha pelos feitos daqueles que tanto ama.

Este homem, geralmente, se agiganta e passa a ser valor inexorável quando deixa de existir para sempre. 
Nunca perca, pois, a oportunidade de devotar muito carinho e amizade àquele que é meu melhor amigo:

É VOCÊ MEU PAI !!!

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

A ARTE DE NÃO ADOECER


Se não quiser adoecer - 'Fale de seus sentimentos' Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna...
Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em cancro.
Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia. 


Se não quiser adoecer - 'Tome decisões'
A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas, problemas de pele........


Se não quiser adoecer - 'Procure soluções'
Pessoas negativas não vislumbram soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender um fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe.
Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa, que se transforma em doença. 


Se não quiser adoecer - 'Não viva de aparências'
Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho, etc., está acumulando toneladas de peso...uma estátua de bronze, mas com os pés de barro. 

Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.......

Se não quiser adoecer - 'Aceite-se'
A rejeição de si próprio, a ausência de auto - estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável.
Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar e ser aceite, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia. 


Se não quiser adoecer - 'Confie' Quem não confia, não  comunica, não se abre, não se relaciona, não cria laços profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento.
A desconfiança é a falta de fé em si e nos outros. 


Se não quiser adoecer - 'Não viva sempre triste'
O bom humor, o riso, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. 


                          'O bom humor salva-nos das mãos do doutor'

                                           Alegria é saúde e terapia!


domingo, 29 de julho de 2012

Informações Descabidas


Quase todas as propostas idealistas, na medida em que se fazem conhecidas, perdem em profundidade o que lucram em superfície.
De igual maneira vem sucedendo ao movimento espírita, cuja divulgação merece aprofundar os conceitos doutrinários, a fim de oferecer subsídios valiosos aos iniciantes e interessados em conhecer na sua realidade legítima a doutrina libertadora da ignorância espiritual sobre a vida.
Em face da popularização dos nobres conteúdos filosóficos, pessoas inescrupulosas transformam-se de um para outro momento em pretensos esclarecedores do pensamento espírita, introduzindo as próprias ideias, em razão do quase total desconhecimento espiritista.
Não poucas vezes, presunçosos e arrogantes, criam diretrizes burlescas e teorias esdrúxulas que dizem provir do mundo espiritual, completando o que Allan Kardec não teve tempo de realizar.
Nesse capítulo, surgem movimentos denominados um passo adiante do que se encontra estabelecido na Codificação, como resultado de informações perfeitamente compatíveis com as conquistas da ciência contemporânea.
Outros indivíduos, portadores de conflitos psicológicos, projetam os seus transtornos na farta clientela desprevenida e se apresentam como portadores de mediunidade especial, caracterizada por expressiva clarividência, que lhes permite antever o futuro, detectar o presente, formular diagnósticos de enfermidades graves e resolvê-las, identificar obsessões perversas, infortúnios porvindouros... E utilizando-se da iluminação que se atribuem, apresentam fórmulas salvacionistas, propondo comportamentos incompatíveis com o bom senso e a lógica doutrinários.
É lamentável que tal fenômeno tenha lugar num movimento que pretende traduzir a grandeza do pensamento dos Imortais, com simplicidade e lógica, embora a sua grandiosa e complexa estrutura intrínseca.
Sucede que os tormentos da vaidade e do orgulho, que ainda predominam em a natureza humana, como herança do seu processo de evolução antropológica, impedem ou dificultam que o indivíduo amolde o caráter moral às novas propostas de iluminação, tornando-se-lhe mais fácil adaptá-las ao seu vicioso modo de ser.
No começo, um grande entusiasmo invade esses desprevenidos, que se deixam tocar interiormente pela significativa contribuição imortalista, logo após acostumando-se com a informação valiosa e, necessitados como se encontram, de novidades, criam, fascinados pelo próprio raciocínio, correntes de pensamento que lhes projetem o ego, a desserviço da divulgação saudável e correta do Espiritismo.
É sempre valioso recordarmo-nos da frase enunciada por João, o Batista, a respeito de Jesus, quando elucida: - É necessário que Ele cresça e que eu diminua.
Assim, agiu corretamente, porque o seu era o ministério de preparar-Lhe os caminhos, diminuindo as asperezas, que se tornaram ainda muito complicadas para vencê-las, fazendo, porém, a sua melhor parte.
Aos espiritistas, portanto, novatos ou militantes, que tudo façam para que a doutrina cresça e eles diminuam, de modo que realizem o mister que lhes cabe sem a ufania de serem inovadores, médiuns especiais e reveladores, completistas do trabalho do Codificador ou elucidadores das diretrizes fornecidas pelos Espíritos, o que lhes desvela a insensatez e a presunção, demonstrando que, não fossem eles e não se compreenderia a Revelação que, no entanto, é simples e profunda.
Também repontam os defensores do Espiritismo, sempre preocupados com a forma exterior e não com a vivência interna, quais antigos fariseus, estando sempre vigilantes para denunciar, agredir aos demais e aparecer com a bandeira da salvação, como se fossem necessários. Olvidam que a sua jornada terrestre é sempre breve, e que se o Espiritismo os necessitasse para esse fim, bem pobres seriam a sua filosofia e ética-moral, porque dependentes da sua defesa. Quando desencarnassem, como é inevitável, e tem sucedido com todos esses que assim se comportam, o pensamento espírita ficaria órfão, e logo desapareceria.
Ledo engano, a morte que a todos arrebata, não consegue diminuir o impacto e a força da Terceira Revelação que vem dos Céus à Terra, ao inverso do que alguns pensam...
A maneira mais vigorosa e própria para a divulgação do Espiritismo é a exposição dos seus ensinamentos conforme se encontram na Codificação, naturalmente apresentando contribuições convergentes, contemporâneas, sem alardes nem sensacionalismos, porquanto, os mentores da Humanidade prosseguem vigilantes, a fim de que nada venha a faltar, para que, em breve, seja conhecido e vivenciado.
Portanto, é de igual e magna importância, viver-se o dia a dia existencial fixado no programa elaborado pelo Consolador prometido, demonstrando alegria de participar deste momento, com fidelidade ao amor e à caridade, vivenciando uma conduta moral saudável, tornando-se carta viva do Evangelho, a fim de que todos possam ver no seu comportamento o profundo e desafiador contributo que proporciona felicidade e paz.
Desse modo, não há lugar no movimento espírita para pessoas-fenômeno, para gurus de ocasião, para reveladores extravagantes, para mensagens bombásticas, para informações apavorantes, a fim de atrair adeptos temerosos do fim do mundo, do juízo final, dos umbrais, da necessidade de fazer a caridade de modo a evitar sofrimentos e quejandos...
O Espiritismo ilumina a consciência, libertando os sentimentos das prisões emocionais, das dependências de pensamento febril, facultando aos seus adeptos a responsabilidade pelos próprios atos, sempre geradores de consequências compatíveis com a sua constituição.
Doutrina da alegria, não é festeira, nem pode ser transformada em um oásis de fantasias para diversão ou frivolidade.
É uma ciência grave e simples, que se destina a pessoas sérias, laboriosas, que anelam por uma sociedade mais solidária e fraternal.
Todo o investimento de zelo e carinho, responsabilidade e amor na vivência dos seus postulados, de que se encarrega o movimento organizado pelas criaturas humanas, deve ser levado em conta, a fim de que o Espiritismo alcance a finalidade para a qual foi enviado pelo Senhor, qual seja a verdadeira construção do reino de Deus no coração.

Divaldo Pereira Franco. Pelo Espírito Vianna de Carvalho. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, na manhã de 5 de março de 2012, em Miami Beach, Flórida, EUA.

domingo, 22 de julho de 2012

O Tesouro Enferrujado


"O vosso ouro e a vossa prata se enferrujaram." - (TIAGO, capítulo 5, versículo 3.)
Os sentimentos do homem, nas suas próprias idéias apaixonadas, se dirigidos para o bem, produziriam sempre, em conseqüência, os mais substanciosos frutos para a obra de Deus. Em quase toda parte, porém, desenvolvem-se ao contrário, impedindo a concretização dos propósitos divinos, com respeito à redenção das criaturas.
De modo geral, vemos o amor interpretado tão-somente à conta de emoção transitória dos sentidos materiais, a beneficência produzindo perturbação entre dezenas de pessoas para atender a três ou quatro doentes, a fé organizando guerras sectárias, o zelo sagrado da existência criando egoísmo fulminante. Aqui, o perdão fala de dificuldades para expressar-se; ali, a humildade pede a admiração dos outros.
Todos os sentimentos que nos foram conferidos por Deus são sagrados. Constituem o ouro e a prata de nossa herança, mas como assevera o apóstolo, deixamos que as dádivas se enferrujassem, no transcurso do tempo.
Faz-se necessário trabalhemos, afanosamente, por eliminar a "ferrugem" que nos atacou os tesouros do espírito. Para isso, é indispensável compreendamos no Evangelho a história da renúncia perfeita e do perdão sem obstáculos, a fim de que estejamos caminhando, verdadeiramente, ao encontro do Cristo.
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 24.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Por dentro do cérebro - Dr Paulo Niemeyer Filho / Neurocirurgião


Parte da entrevista da revista PODER, ao neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, abaixo, quando lhe foi perguntado:
http://oglobo.globo.com/fotos/2008/04/21/21_MHG_paulo.jpg
O que fazer para melhorar o cérebro?
PN: Você tem de tratar do espírito. Precisa estar feliz, de bem com a vida, fazer exercício. Se está deprimido, reclamando de tudo, com a autoestima baixa, a primeira coisa que acontece é a memória ir embora; 90% das queixas de falta de memória são por depressão, desencanto, desestímulo. Para o cérebro funcionar melhor, você tem de ter alegria. Acordar de manhã e ter desejo de fazer alguma coisa, ter prazer no que está fazendo e ter a autoestima no ponto.

PODER: Cabeça tem a ver com alma? 
PN: Eu acredito que a alma está na cabeça. Quando um doente está com morte cerebral, você tem a impressão de que ele já está sem alma... Isso não dá para explicar, o coração está batendo, mas ele não está mais vivo. Isto comprova que os sentimentos se originam no cérebro e não no coração.

PODER: O que se pode fazer para se prevenir de doenças neurológicas? 
PN: Todo adulto deve incluir no check-up uma investigação cerebral. Vou dar um exemplo: os aneurismas cerebrais têm uma mortalidade de 50% quando rompem, não importa o tratamento. Dos 50% que não morrem, 30% vão ter uma sequela grave: ficar sem falar ou ter uma paralisia. Só 20% ficam bem. Agora, se você encontra o aneurisma num checkup, antes dele sangrar, tem o risco do tratamento, que é de 2%, 3%. É uma doença muito grave, que pode ser prevenida com um check-up.

PODER: Você acha que a vida moderna atrapalha? 
PN: Não, eu acho a vida moderna uma maravilha. A vida na Idade Média era um horror. As pessoas morriam de doenças que hoje são banais de ser tratadas. O sofrimento era muito maior. As pessoas morriam em casa com dor. Hoje existem remédios fortíssimos, ninguém mais tem dor.

PODER: Existe algum inimigo do bom funcionamento do cérebro? 
PN: Todo exagero.
Na bebida, nas drogas, na comida, no mau humor, nas reclamações da vida, nos sonhos, na arrogância,etc.
O cérebro tem de ser bem tratado como o corpo. Uma coisa depende da outra.
É muito difícil um cérebro muito bom num corpo muito maltratado, e vice-versa.

PODER: Qual a evolução que você imagina para a neurocirurgia?
PN: Até agora a gente trata das deformidades que a doença causa, mas acho que vamos entrar numa fase de reparação do funcionamento cerebral, cirurgia genética, que serão cirurgias com introdução de cateter, colocação de partículas de nanotecnologia, em que você vai entrar na célula, com partículas que carregam dentro delas um remédio que vai matar aquela célula doente que te faz infeliz. Daqui a 50 anos ninguém mais vai precisar abrir a cabeça.

PODER: Você acha que nós somos a última geração que vai envelhecer? 
PN: Acho que vamos morrer igual, mas vamos envelhecer menos. As pessoas irão bem até morrer. É isso que a gente espera. Ninguém quer a decadência da velhice. Se você puder ir bem mentalmente ,com saúde, e bom aspecto, até o dia da morte, será uma maravilha.

PODER: Hoje a gente lida com o tempo de uma forma completamente diferente. Você acha que isso muda o funcionamento cerebral das pessoas? 
PN: O cérebro vai se adaptando aos estímulos que recebe, e às necessidades. Você vê pais reclamando que os filhos não saem da internet, mas eles têm de fazer isso porque o cérebro hoje vai funcionar nessa rapidez. Ele tem de entrar nesse clique, porque senão vai ficar para trás. Isso faz parte do mundo em que a gente vive e o cérebro vai correndo atrás, se adaptando.

Você acredita em Deus? 
PN: Geralmente depois de dez horas de cirurgia, aquele estresse, aquela adrenalina toda, quando acabamos de operar, vai até a família e diz:

"Ele está salvo".

Aí, a família olha pra você e diz: 

"Graças a Deus!".

Então, a gente acredita que não fomos apenas nós, que existe algo mais, independente de religião.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

O Dever


O dever é a obrigação moral da criatura para consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais elevados. Quero aqui falar apenas do dever moral e não do dever que as profissões impõem.
Na ordem dos sentimentos, o dever é muito difícil de cumprir-se, por se achar em antagonismo com as atrações do interesse e do coração. Não têm testemunhas as suas vitórias e não estão sujeitas à repressão suas derrotas. O dever íntimo do homem fica entregue ao seu livre-arbítrio. O aguilhão da consciência, guardião da probidade interior, o adverte e sustenta; mas, muitas vezes, mostra-se impotente diante dos sofismas da paixão. Fielmente observado, o dever do coração eleva o homem; como determiná-lo, porém, com exatidão? Onde começa ele? onde termina? O dever principia, para cada um de vós, exatamente no ponto em que ameaçais a felicidade ou a tranqüilidade do vosso próximo; acaba no limite que não desejais ninguém transponha com relação a vós.
Deus criou todos os homens iguais para a dor. Pequenos ou grandes, ignorantes ou instruídos, sofrem todos pelas mesmas causas, a fim de que cada um julgue em sã consciência o mal que pode fazer. Com relação ao bem, infinitamente vário nas suas expressões, não é o mesmo o critério. A igualdade em face da dor é uma sublime providência de Deus, que quer que todos os seus filhos, instruídos pela experiência comum, não pratiquem o mal, alegando ignorância de seus efeitos.
O dever é o resumo prático de todas as especulações morais; é uma bravura da alma que enfrenta as angústias da luta; é austero e brando; pronto a dobrar-se às mais diversas complicações, conserva-se inflexível diante das suas tentações. O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que as criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo. E a um tempo juiz e escravo em causa própria.
O dever é o mais belo laurel da razão; descende desta como de sua mãe o filho. O homem tem de amar o dever, não porque preserve de males a vida, males aos quais a Humanidade não pode subtrair-se, mas porque confere à alma o vigor necessário ao seu desenvolvimento.
O dever cresce e irradia sob mais elevada forma, em cada um dos estágios superiores da Humanidade. Jamais cessa a obrigação moral da criatura para com Deus. Tem esta de refletir as virtudes do Eterno, que não aceita esboços imperfeitos, porque quer que a beleza da sua obra resplandeça a seus próprios olhos. - Lázaro. (Paris, 1863.)
KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Caminhos Retos


"E ele lhes disse: Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis." - (JOÃO, capítulo 21, versículo 6.)
A vida deveria constituir, por parte de todos nós, rigorosa observância dos sagrados interesses de Deus. Freqüentemente, porém, a criatura busca sobrepor-se aos desígnios divinos.
Estabelece-se, então, o desequilíbrio, porque ninguém enganará a Divina Lei. E o homem sofre, compulsoriamente, na tarefa de reparação.
Alguns companheiros desesperam-se no bom combate pela perfeição própria e lançam-se num verdadeiro inferno de sombras interiores. Queixam-se do destino, acusam a sabedoria criadora, gesticulam nos abismos da maldade, esquecendo o capricho e a imprevidência que os fizeram cair.
Jesus, no entanto, há quase vinte séculos, exclamou:
"Lançai a rede para a banda direita do barco e achareis."
Figuradamente, o espírito humano é um "pescador" dos valores evolutivos, na escola regeneradora da Terra. A posição de cada qual é o "barco". Em cada novo dia, o homem se levanta com a sua "rede" de interesses. Estaremos lançando a nossa "rede" para a "banda direita"?
Fundam-se nossos pensamentos e atos sobre a verdadeira justiça?
Convém consultar a vida interior, em esforço diário, porque o Cristo, nesse ensinamento, recomendava, de modo geral, aos seus discípulos: "Dedicai vossa atenção aos caminhos retos e achareis o necessário."
XAVIER, Francisco Cândido. Caminho, Verdade e Vida. Pelo Espírito Emmanuel. 28.ed. Brasília: FEB, 2009. Capítulo 21.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Necessidade e Socorro


O homem sente fome.
Deus promove os recursos do pão.
O homem tem sede
Deus faz o jorro da fonte.
O homem padece fraqueza.
Deus dá-lhe força.
O homem adquire doença.
Deus institui o remédio.
O homem sofre desequilíbrio.
Deus estabelece o reajuste.
O homem chora em desespero.
Deus suscita a consolação.
O homem se desvaira em pessimismo.
Deus restaura a esperança.
O homem cai na sombra da ignorância.
Deus acende a luz instrução.
Entretanto, Deus criou a liberdade de consciência,
com a responsabilidade, traçando o
merecimento de cada um.
É assim que, entre a necessidade humana e,
o socorro Divino, permanece a vontade
do homem, que é plenamente livre para
aceitar ou não o auxílio de Deus.

______Lourival Silveira_______
De Passagem Semeando Amor

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sexta-feira, 15 de junho de 2012

Escala Espírita

DIFERENTES ORDENS DE ESPÍRITOS



96. São iguais os Espíritos, ou há entre eles qualquer hierarquia?
"São de diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenham alcançado."
97. As ordens ou graus de perfeição dos Espíritos são em número determinado?
"São ilimitadas em número, porque entre elas não há linhas de demarcação traçadas como barreiras, de sorte que as divisões podem ser multiplicadas ou restringidas livremente. odavia, considerando-se os caracteres gerais dos Espíritos, elas podem reduzir-se a três principais.
"Na primeira, colocar-se-ão os que atingiram a perfeição máxima: os puros Espíritos. Formam a segunda os que chegaram ao meio da escala: o desejo do bem é o que neles predomina. Pertencerão à terceira os que ainda se acham na parte inferior da escala: os Espíritos imperfeitos. A ignorância, o desejo do mal e todas as paixões más que lhes retardam o progresso, eis o que os caracteriza."
98. Os Espíritos da segunda ordem, para os quais o bem constitui a preocupação dominante, têm o poder de praticá-lo?
"Cada um deles dispõe desse poder, de acordo com o grau de perfeição a que chegou. Assim, uns possuem a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Todos, porém, ainda têm que sofrer provas."
99. Os da terceira categoria são todos essencialmente maus?
"Não; uns há que não fazem nem o mal nem o bem; outros, ao contrário, se comprazem no mal e ficam satisfeitos quando se lhes depara ocasião de praticá-lo. Há também os levianos ou estouvados, mais perturbadores do que malignos, que se comprazem antes na malícia do que na malvadez e cujo prazer consiste em mistificar e causar pequenas contrariedades, de que se riem."
ESCALA ESPÍRITA
Observações preliminares. A classificação dos Espíritos se baseia no grau de adiantamento deles, nas qualidades que já adquiriram e nas imperfeições de que ainda terão de despojar-se. Esta classificação, aliás, nada tem de absoluta. Apenas no seu conjunto cada categoria apresenta caráter definido. De um grau a outro a transição é insensível e, nos limites extremos, os matizes se apagam, como nos reinos da Natureza, como nas cores do arco-íris, ou, também, como nos diferentes períodos da vida do homem. Podem, pois, formar-se maior ou menor número de classes, conforme o ponto de vista donde se considere a questão. Dá-se aqui o que se dá com todos os sistemas de classificação científica, que podem ser mais ou menos completos, mais ou menos racionais, mais ou menos cômodos para a inteligência. Sejam, porém, quais forem, em nada alteram as bases da ciência. Assim, é natural que inquiridos sobre este ponto, hajam os Espíritos divergido quanto ao número das categorias, sem que isto tenha valor algum. Entretanto, não faltou quem se agarrasse a esta contradição aparente, sem refletir que os Espíritos nenhuma importância ligam ao que é puramente convencional. Para eles, o pensamento é tudo. Deixam-nos a nós a forma, a escolha dos termos, as classificações, numa palavra, os sistemas.
Façamos ainda uma consideração que se não deve jamais perder de vista, a de que entre os Espíritos, do mesmo modo que entre os homens, há os muito ignorantes, de maneira que nunca serão demais as cautelas que se tomem contra a tendência a crer que, por serem Espíritos, todos devam saber tudo. Qualquer classificação exige método, análise e conhecimento aprofundado do assunto. Ora no mundo dos Espíritos, os que possuem limitados conhecimentos são, como neste mundo, os ignorantes, os inaptos a apreender uma síntese, a formular um sistema. Só muito imperfeitamente percebem ou compreendem uma classificação qualquer. Consideram da primeira categoria todos os Espíritos que lhes são superiores, por não poderem apreciar as gradações de saber, de capacidade e de moralidade que os distinguem, como sucede entre nós a um homem rude com relação aos civilizados. Mesmo os que sejam capazes de tal apreciação podem mostra-se divergentes, quanto às particularidades, conformemente aos pontos de vista em que se achem, sobretudo se se trata de uma divisão, que nenhum cunho absoluto apresente. Lineu, Jussieu e Tournefort tiveram cada um o seu método, sem que a Botânica houvesse em conseqüência experimentado modificação alguma. É que nenhum deles inventou as plantas, nem seus caracteres. Apenas observaram as analogias, segundo as quais formaram os grupos ou classes. Foi assim que também nós procedemos. Não inventamos os Espíritos, nem seus caracteres. Vimos e observamos, julgamo-los pelas suas palavras e atos, depois os classificamos pelas semelhanças, baseando-nos em dados que eles próprios nos forneceram.
Os Espíritos, em geral, admitem três categorias principais, ou três grandes divisões. Na última, a que fica na parte inferior da escala, estão os Espíritos imperfeitos, caracterizados pela predominância da matéria sobre o Espírito e pela propensão para o mal. Os da segunda se caracterizam pela predominância do Espírito sobre a matéria e pelo desejo do bem: são os bons Espíritos. A primeira, finalmente, compreende os Espíritos puros, os que atingiram o grau supremo da perfeição.
Esta divisão nos pareceu perfeitamente racional e com caracteres bem positivados. Só nos restava pôr em relevo, mediante subdivisões em número suficiente, os principais matizes do conjunto. Foi o que fizemos, com o concurso dos Espíritos, cujas benévolas instruções jamais nos faltaram.
Com o auxílio desse quadro, fácil será determinar-se a ordem, assim como o grau de superioridade ou de inferioridade dos que possam entrar em relações conosco e, por conseguinte, o grau de confiança ou de estima que mereçam. É, de certo modo, a chave da ciência espírita, porquanto só ele pode explicar as anomalias que as comunicações apresentam, esclarecendo-nos acerca das desigualdades intelectuais e morais dos Espíritos. Faremos, todavia, notar que estes não ficam pertencendo, exclusivamente, a tal ou tal classe. Sendo sempre gradual o progresso deles e muitas vezes mais acentuado num sentido do que em outro, pode acontecer que muitos reúnam em si os caracteres de várias categorias, o que seus atos e linguagem tornam possível apreciar-se.
TERCEIRA ORDEM. - ESPÍRITOS IMPERFEITOS
Caracteres gerais. - Predominância da matéria sobre o Espírito. Propensão para o mal. Ignorância, orgulho, egoísmo e todas as paixões que lhes são conseqüentes.
Têm a intuição de Deus, mas não o compreendem.
Nem todos são essencialmente maus. Em alguns há mais leviandade, irreflexão e malícia do que verdadeira maldade. Uns não fazem o bem nem o mal; mas, pelo simples fato de não fazerem o bem, já denotam a sua inferioridade. Outros, ao contrário, se comprazem no mal e rejubilam quando uma ocasião se lhes depara de praticá-lo.
A inteligência pode achar-se neles aliada à maldade ou à malícia; seja, porém, qual for o grau que tenham alcançado de desenvolvimento intelectual, suas idéias são pouco elevadas e mais ou menos abjetos seus sentimentos.
Restritos conhecimentos têm das coisas do mundo espírita e o pouco que sabem se confunde com as idéias e preconceitos da vida corporal. Não nos podem dar mais do que noções errôneas e incompletas; entretanto, nas suas comunicações, mesmo imperfeitas, o observador atento encontra a confirmação das grandes verdades ensinadas pelos Espíritos superiores.
Na linguagem de que usam se lhes revela o caráter. Todo Espírito que, em suas comunicações, trai um mau pensamento pode ser classificado na terceira ordem. Conseguintemente, todo mau pensamento que nos é sugerido vem de um Espírito desta ordem.
Eles vêem a felicidade dos bons e esse espetáculo lhes constitui incessante tormento, porque os faz experimentar todas as angústias que a inveja e o ciúme podem causar. Conservam a lembrança e a percepção dos sofrimentos da vida corpórea e essa impressão é muitas vezes mais penosa do que a realidade. Sofrem, pois, verdadeiramente, pelos males de que padeceram em vida e pelos que ocasionam aos outros. E, como sofrem por longo tempo, julgam que sofrerão para sempre. Deus, para puní-los, quer que assim julguem.
Podem compor cinco classes principais.
Décima classe. ESPÍRITOS IMPUROS. - São inclinados ao mal, de que fazem o objeto de suas preocupações. Como Espíritos, dão conselhos pérfidos, sopram a discórdia e a desconfiança e se mascaram de todas as maneiras para melhor enganar. Ligam-se aos homens de caráter bastante fraco para cederem às suas sugestões, a fim de induzi-los à perdição, satisfeitos com o conseguirem retardar-lhes o adiantamento, fazendo-os sucumbir nas provas por que passam.
Nas manifestações dão-se a conhecer pela linguagem. A trivialidade e a grosseria das expressões, nos Espíritos, como nos homens, é sempre indício de inferioridade moral, senão também intelectual. Suas comunicações exprimem a baixeza de seus pendores e, se tentam iludir, falando com sensatez, não conseguem sustentar por muito tempo o papel e acabam sempre por se traírem.
Alguns povos os arvoraram em divindades maléficas; outros os designam pelos nomes de demônios, maus gênios, Espíritos do mal.
Quando encarnados, os seres vivos que eles constituem se mostram propensos a todos os vícios geradores das paixões vis e degradantes: a sensualidade, a crueldade, a felonia, a hipocrisia, a cupidez, a avareza sórdida. Fazem o mal por prazer, as mais das vezes sem motivo, e, por ódio ao bem, quase sempre escolhem suas vítimas entre as pessoas honestas. São flagelos para a humanidade, pouco importando a categoria social a que pertençam, e o verniz da civilização não os forra ao opróbrio e à ignomínia.
Nona classe. ESPÍRITOS LEVIANOS. - São ignorantes, maliciosos, irrefletidos e zombeteiros. Metem-se em tudo, a tudo respondem, sem se incomodarem com a verdade. Gostam de causar pequenos desgostos e ligeiras alegrias, de intrigar, de induzir maldosamente em erro, por meio de mistificações e de espertezas. A esta classe pertencem os Espíritos vulgarmente tratados de duendes, trasgos, gnomos, diabretes. Acham-se sob a dependência dos Espíritos superiores, que muitas vezes os empregam, como fazemos com os nossos servidores.
Em suas comunicações com os homens, a linguagem de que se servem é, amiúde, espirituosa e faceta, mas quase sempre sem profundeza de idéias. Aproveitam-se das esquisitices e dos ridículos humanos e os apreciam, mordazes e satíricos. Se tomam nomes supostos, é mais por malícia do que por maldade.
Oitava classe. ESPÍRITOS PSEUDO-SÁBIOS. - Dispõem de conhecimentos bastante amplos, porém, crêem saber mais do que realmente sabem. Tendo realizado alguns progressos sob diversos pontos de vista, a linguagem deles aparenta um cunho de seriedade, de natureza a iludir com respeito às suas capacidades e luzes. Mas, em geral, isso não passa de reflexo dos preconceitos e idéias sistemáticas que nutriam na vida terrena. É uma mistura de algumas verdades com os erros mais polpudos, através dos quais penetram a presunção, o orgulho, o ciúme e a obstinação, de que ainda não puderam despir-se.
Sétima classe. ESPÍRITOS NEUTROS. - Nem bastante bons para fazerem o bem, nem bastante maus para fazerem o mal. Pendem tanto para um como para o outro e não ultrapassam a condição comum da Humanidade, quer no que concerne ao moral, quer no que toca à inteligência. Apegam-se às coisas deste mundo, de cujas grosseiras alegrias sentem saudades.
Sexta classe. ESPÍRITOS BATEDORES E PERTURBADORES. - Estes Espíritos, propriamente falando, não formam uma classe distinta pelas suas qualidades pessoais. Podem caber em todas as classes da terceira ordem. Manifestam geralmente sua presença por efeitos sensíveis e físicos, como pancadas, movimento e deslocamento anormal de corpos sólidos, agitação do ar, etc. Afiguram-se, mais do que outros, presos à matéria. Parecem ser os agentes principais das vicissitudes dos elementos do globo, quer atuem sobre o ar, a água, o fogo, os corpos duros, quer nas entranhas da terra. Reconhece-se que esses fenômenos não derivam de uma causa fortuita ou física, quando denotam caráter intencional e inteligente. Todos os Espíritos podem produzir tais fenômenos, mas os de ordem elevada os deixam, de ordinário, como atribuições dos subalternos, mais aptos para as coisas materiais do que para as coisas da inteligência; quando julgam úteis as manifestações desse gênero, lançam mão destes últimos como seus auxiliares.
SEGUNDA ORDEM. - BONS ESPÍRITOS
Caracteres gerais - Predominância do Espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e poderes para o bem estão em relação com o grau de adiantamento que hajam alcançado; uns têm a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Os mais reúnem o saber às qualidades morais. Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, conforme a categoria que ocupem, os traços da existência corporal, assim na forma da linguagem, como nos hábitos, entre os quais se descobrem mesmo algumas de suas manias. De outro modo, seriam Espíritos perfeitos.
Compreendem Deus e o infinito e já gozam da felicidade dos bons. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem. O amor que os une lhes é fonte de inefável ventura, que não tem a perturbá-la nem a inveja, nem os remorsos, nem nenhuma das más paixões que constituem o tormento dos Espíritos imperfeitos. Todos, entretanto, ainda têm que passar por provas, até que atinjam a perfeição.
Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens da senda do mal, protegem na vida os que se lhes mostram dignos de proteção e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre aqueles a quem não é grato sofrê-la. Quando encarnados, são bondosos e benevolentes com os seus semelhantes. Não os movem o orgulho, nem o egoísmo, ou a ambição. Não experimentam ódio, rancor, inveja ou ciúme e fazem o bem pelo bem.
A esta ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Em épocas de superstições e de ignorância, eles hão sido elevados à categoria de divindades benfazejas.
Podem ser divididos em quatro grupos principais:
Quinta classe. ESPÍRITOS BENÉVOLOS. - A bondade é neles a qualidade dominante. Apraz-lhes prestar serviço aos homens e protegê-los. Limitados, porém, são os seus conhecimentos. Hão progredido mais no sentido moral do que no sentido intelectual.
Quarta classe. ESPÍRITOS SÁBIOS. - Distinguem-se pela amplitude de seus conhecimentos. Preocupam-se menos com as questões morais, do que com as de natureza científica, para as quais têm maior aptidão. Entretanto, só encaram a ciência do ponto de vista da sua utilidade e jamais dominados por quaisquer paixões próprias dos Espíritos imperfeitos.
Terceira classe. ESPÍRITOS DE SABEDORIA. - As qualidades morais da ordem mais elevada são o que os caracteriza. Sem possuírem ilimitados conhecimentos, são dotados de uma capacidade intelectual que lhes faculta juízo reto sobre os homens e as coisas.
Segunda classe. ESPÍRITOS SUPERIORES. - Esses em si reúnem a ciência, a sabedoria e a bondade. Da linguagem que empregam se exala sempre a benevolência; é uma linguagem invariavelmente digna, elevada e, muitas vezes, sublime. Sua superioridade os torna mais aptos do que os outros a nos darem noções exatas sobre as coisas do mundo incorpóreo, dentro dos limites do que é permitido ao homem saber. Comunicam-se complacentemente com os que procuram de boa-fé a verdade e cuja alma já está bastante desprendida das ligações terrenas para compreendê-la. Afastam-se, porém, daqueles a quem só a curiosidade impele, ou que, por influência da matéria, fogem à prática do bem.
Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a que a Humanidade pode aspirar neste mundo.
PRIMEIRA ORDEM. - ESPÍRITOS PUROS
Caracteres gerais. - Nenhuma influência da matéria. Superioridade intelectual e moral absoluta, com relação aos Espíritos das outras ordens.
Primeira classe. Classe única. - Os Espíritos que a compõem percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Tendo alcançado a soma de perfeição de que é suscetível a criatura, não têm mais que sofrer provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis, realizam a vida eterna no seio de Deus.
Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material. Essa felicidade, porém, não é a ociosidade monótona, a transcorrer em perpétua contemplação. Eles são os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam para manutenção da harmonia universal. Comandam a todos os Espíritos que lhes são inferiores, auxiliam-nos na obra de seu aperfeiçoamento e lhes designam as suas missões. Assistir os homens nas suas aflições, concitá-los ao bem ou à expiação das faltas que os conservem distanciados da suprema felicidade, constitui para eles ocupação gratíssima. São designados às vezes pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins.
Podem os homens pôr-se em comunicação com eles, mas extremamente presunçoso seria aquele que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.
KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 76.ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1995.